SINGLE-CELL LANDSCAPE OF TUMOR MICROENVIRONMENT IN HIGH-GRADE SEROUS OVARIAN CANCER

Favorite this paper
How to cite this paper?
Details
  • Presentation type: MS - Master's student
  • Track: Bioinformatics
  • Keywords: Tumor microenvironment; ovarian cancer; Single-Cell RNA-Seq;
  • 1 Bioinformatics and Computational Biology Lab, Brazilian National Cancer Institute, Rio de Janeiro, RJ

Please log in to watch the video

Log in
Abstract

INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Ovarian cancer (OC) is the major cause of death related to gynecological tumors, with high-grade serous ovarian cancer (HGSOC) being the most common subtype of this disease accounting for the majority of deaths. The elevated mortality rates of HGSOC have been reported to be related to the interconnected signaling networks, cellular composition, and spatio-temporal localization of cells within the tumor microenvironment (TME). Therefore, the aim of this project is to characterize the tumor microenvironment, integrating bulk and single-cell transcriptomics of HGSOC and investigate the impact of different subpopulations in patients’ outcome. MATERIAL AND METHODS: Single-cell RNA sequencing data (scRNA-seq) from public datasets were analyzed using the Seurat R package (version 3.2.0), in which quality control, normalization, clustering, differential gene expression analysis, and the annotation of the resulting clusters into cell types were performed. Also, a thorough review of gene markers was made to support defining the populations. For a comprehensive assessment of the TME subpopulations' roles in a larger cohort, we used CIBERSORTx, a deconvolution tool named by the authors an "in silico cytometry", which employs machine-learning to calculate the abundance of cell types in bulk RNA-seq data based on a reference signature matrix, in this case, derived from is the scRNA-seq. Subsequently, survival analyses using Survival (version 3.2-3) and Survminer (version 0.4.7) R packages were performed to assess the prognostic values of each cell type. RESULTS AND CONCLUSION: In total, the scRNA-seq data resulted in 26,786 cells from 5 patients, and the approach revealed a heterogeneous TME in HGSOC divided into 24 clusters with distinct profiles within malignant, immune, and stromal major populations relevant to HGSOC. The cell types identified in the analysis comprised not only commonly observed subpopulations related to cancer, e.g. T CD4 and T CD8, but also more rare ones, e.g. pericytes and adipogenic fibroblasts. Finally, in silico cytometry with bulk RNA-Seq data of 454 patients from The Cancer Genome Atlas and International Cancer Genome Consortium databases revealed that cancer-associated fibroblasts, endothelial cells, and malignant cells were the most abundant subpopulations in HGSOC patients. When analyzing the hazard ratios, T CD8 was displayed as a meaningfully important subpopulation regarding the impact on a good prognosis, which corroborates with the high lymphocyte density as a common indicator of good prognosis at different stages of disease in many malignancies, including HGSOC. Our approach to explore the HGSOC TME will provide insights into how intratumoral content besides cancer cells can operate as a prevalent factor in the patient's prognosis, as well as offer potential diagnostic biomarkers and therapeutic targets in future clinical practice.

Questions (3 topics)

Share your ideas or questions with the authors!

Did you know that the greatest stimulus in scientific and cultural development is curiosity? Leave your questions or suggestions to the author!

Sign in to interact

Have a question or suggestion? Share your feedback with the authors!

Author

Giovanna Resk Maklouf

Oi Vitor Hugo, claro! É possível inferir o conteúdo de células imunes, tumorais e de estroma de um tumor sólido a partir de seu perfil de expressão gênica em massa (RNA-Seq bulk) utlizando perfis de expressão gênica de referência de cada subtipo celular (do inglês, reference gene expression profiles - RGEPs). Matematicamente, este processo é conhecido como deconvolução e muitos métodos computacionais para inferir estas proporções de subpopulações foram desenvolvidos nos últimos anos. A ferramenta CIBERSORTx, chamada pelos autores de "citometria in silico" é um desses métodos que permite que transcriptomas de tipos de células individuais sejam "purificados" digitalmente a partir de misturas de RNA em massa sem isolamento físico. O apelido criado pelos autores da ferramenta se dá principalmente porque a deconvolução pode ser "feita" experimentalmente usando citometria de fluxo ou sequenciamento de RNA de célula única. Fazendo essa analogia, então, temos a "citometria in silico" ou "citometria digital".

No meu projeto, usamos a deconvolução como uma abordagem que permitisse entender melhor os tipos celulares que encontramos com a análise de sequenciamento de célula única (single-cell RNA-Seq), pois como tínhamos dado de single-cell apenas para cinco pacientes com câncer de ovário seroso de alto grau, a deconvolução foi importante para observar os padrões (presença/ausência) relacionados a esses tipos celulares numa coorte muito maior, de 454 pacientes que tinham os dados de RNA-Seq bulk disponíveis, juntamente com os dados clínicos.

 

Author

Giovanna Resk Maklouf

Caso algo não tenha ficado claro, pode falar!

Vitor Hugo Luna Rocha de Almeida

Excelente! Muito bem explicado. Obrigado!

Author

Giovanna Resk Maklouf

Sim! Foi possível observar impacto de células T CD4 no prognóstico, um impacto protetivo como o de T CD8. Essa observação também corrobora com a litetura, onde diversos estudos indicam que a infiltração de T CD4 se relaciona com melhores desfechos em pacientes com câncer de ovário. Apesar desse tipo celular geralmente não ser citotóxico, T CD4 podem ajudar a ativar a resposta de células T CD8, contribuindo para a resposta anti-tumor. É possível verificar esse resultado no último tópico (Assessment of the hazard ratios related to subpopulations) de "Results" no poster.

Sobre os subtipos de T CD4, a citometria in silico é capaz sim de identificar esses estados, basta que tenhamos o perfil de expressão gênica de referência de cada um, como respondi na outra pergunta sobre a ferramenta. No momento, estamos investigando e adicionando mais dados para ser possível inferir diferentes fenótipos que são menos sensíveis a técnica e mais complexos de serem detectados, e teremos essa inferência logo logo. 

Muito obrigada pela pergunta!

Vitor Hugo Luna Rocha de Almeida

Parabéns pelo trabalho, achei muito bom!

Author

Giovanna Resk Maklouf

Olá Luciana, muito obrigada pelos seus comentários e ótima pergunta! Com os meus dados de transcriptômicas (tanto de célula única quanto de bulk/massa do tumor), foi possível inferir as proporções de tipos celulares presentes no microambiente tumoral e que o enriquecimento das supopulações T CD8 e T CD4 têm um impacto positivo no prognóstico das pacientes com câncer de ovário.

 

Além disso, acredito que compreender as interações do TME e entender a resposta imunológica das pacientes ao câncer é pavimentar o caminho para tecnologias inovadoras e impulsionar, por exemplo, imunoterapias mais eficazes, num tipo tumoral como o de ovário em que respostas à monoterapia anti-PD1/ PD-L1 são tão baixas, não excedendo 8%... Pensando em possíveis projeções que esta análise exploratória pode ter como desfecho ao explorar o TME, podemos ter no futuro opções viáveis de modulação da presença ou ausência de certos tipos celulares para complementar imunoterapias mediadas por células T. Existem algumas intenções de abordagens como esta para melanoma, por exemplo. 

Apesar de ser o primeiro ano desta pesquisa (temos ainda muito a ser investigado!), utilizando diversos métodos computacionais a nosso favor, tenho esperança que encontraremos resultados promissores.