To cite this paper use one of the standards below:
Please log in to watch the video
Log inINTRODUCTION AND OBJECTIVES: Breast cancer is the second most common type of cancer in the world, and the one responsible for most deaths in women. The process of carcinogenesis comprises the initiation, promotion and tumor progression, and it has been shown that natural products may act at these different stages. Oxyresveratrol (trans-2, 3’, 4, 5’-tetrahydroxystilbene; OXY) is a polyphenol found mainly in the Morus alba L. belonging to the family Moraceae and has several biological effects describes as leishmanicidal, anti-oxidant and anti-inflammatory. The aim of this study was to investigate the effect of OXY in cell death of in MDA-MB-231 breast cancer cell. MATERIAL AND METHODS: The phases of the cell cycle were analyzed in flow cytometry after labeling with RNAse-PI. The analysis of apoptosis and necrosis were conducted with annexin V-FITC and PI by flow cytometry and the confirmation of apoptotic cells was done using DAPI staining. To determine the effect of OXY on MDA-MB-231 cells, caspase-3 involved in apoptosis was analyzed by Western Blot, Immunocytochemistry and real-time quantitative polymerase chain reaction (qPCR). RESULTS AND CONCLUSION: Our results showed that OXY presented cytotoxicity in MDA-MB-231 cells with IC50 of 287.08 µM after 24 hours of treatment. To further examine the cytotoxic effects of OXY over a prolonged period of time, clonogenic assays were performed cell for 18 days after treatment with IC50. Our data showed that the clonogenic ability of MDA-MB-231 cells was inhibited in the presence of 287.08 µM of OXY. The OXY increased by 3-fold the percentage of annexin-V positive cells, which characterizes apoptosis death. To further confirm the mode of cell death, the MDA-MB-231 cells were assessed by DAPI staining. Our results demonstrated that after incubation with 287.08 μM OXY for 24 hours, the apoptotic cells increased 2.48-fold. Our immunocytochemistry results showed that OXY increased 3.47-fold the levels of caspase-3. In addition, OXY induced significant upregulation of caspase-3 demonstrated by RT-PCR and Wester Blot results. In summary, our results demonstrated the in vitro anti-breast cancer effect of OXY, which may suggest an important candidate for the source of new molecules to be used in anticancer therapy.
Giselle Pinto de Faria Lopes
Oi Carlos Luan,
tudo bem? Parabéns pelo estudo! Como você mostrou, esse composto está presente nas amoras. Diante disso, você sabe dizer o rendimento desse composto nesse alimento? Você observou o efeito diretamente nas células. Avaliou em outras células sadias e/ou de outros tipos de tumor? Tem idéia do metabolismo desse composto no organismo? Extrapolando para o tratamento, supondo que esse composto demonstre ação in vivo e modelos subsequentes, como você imagina um produto final? Esse já foi sintetizado?
Isabella Guimarães
Carlos,
A sua apresentação foi bem clara e objetiva. Parabéns. O seu trabalho aborda um tema crescente de pesquisa que são os derivados de plantas como promissores candidatos no desenvolvimento de novas terapias antineoplásicas. Tenho algumas dúvidas acerca do seu trabalho:
1 – Você utilizou duas linhagens de câncer de mama (MCF-7 e MDAMB231) representativas de subtipos distintos. E a linhagem luminal (MCF-7) apresentou maior sensibilidade e também um melhor índice de seletividade. Por que seguiu os ensaios subsequentes com a linhagem triplo-negativa?
2 – Você utilizou como controle no ensaio de viabilidade celular as células não tratadas ou tratadas com DMSO? E na figura da microscopia precisa indicar a % de DMSO utilizada.
3 – Como você explicaria a diferença encontrada nos ensaios avaliando CASPASE-3? Nota-se uma maior expressão de CAPASE-3 no ensaio de qPCR quando a célula é tratada com OXY e não notamos diferença no western-blot quando comparamos com DMSO ou DOX. E também há uma maior intensidade de fluorescência nas células tratadas com DOX e não observamos essas diferenças no western-blot.
4 – Na sua opinião os ensaios avaliando a expressão de CASPASE-3 total são os melhores métodos para avaliar a apoptose? Por que não utilizou a clivagem da CASPASE-3?
Carlos Luan Alves Passos
Olá Isabella, muito obrigado!
Isabella Guimarães
Obrigada pelas respostas!! E novamente parabéns pelo trabalho!
Vitor Hugo Luna Rocha de Almeida
Oi Carlos, parabéns pelo trabalho! Aproveitando o gancho da Isabella, gostaria de complementar a discussão sobre a caspase-3. Concordo que a anexina-V é um importante método para detecção de apoptose, porém seu título faz referência à dependência de caspase-3 na morte celular observada pelo oxyresveratrol. E nesse caso, o aumento da expressão de caspase-3 não significa a ativação da via. A ativação de caspase-3 requer processamento proteolítico do zimogênio inativo (~35 kDa). Para isso, você pode usar anticorpos que detectem diretamente os fragmentos de 17/19 kDa ou a clivagem de PARP, que é uma proteína downstream e alvo de clivagem da caspase-3. Abraços!
Carlos Luan Alves Passos
Olá Vitor, muito obrigado! Agradeço muito a sua sugestão. A PARP-1 é outra proteína que estamos investigando, assim como a BAX e BCL-2 por qPCR e Imunocitoquímica. Abraços.
With nearly 200,000 papers published, Galoá empowers scholars to share and discover cutting-edge research through our streamlined and accessible academic publishing platform.
Learn more about our products:
This proceedings is identified by a DOI , for use in citations or bibliographic references. Attention: this is not a DOI for the paper and as such cannot be used in Lattes to identify a particular work.
Check the link "How to cite" in the paper's page, to see how to properly cite the paper
Carlos Luan Alves Passos
Olá Giselle, muito obrigado!
Desconheço dados na literatura que quantificaram o rendimento de OXY na amora, porém, há uma variação de compostos fenólicos totais no fruto, que pode ser de 300 a 500 mg/100 g dependendo da amostra. No entanto, foram observados que a quantidade de OXY presente tanto no fruto quanto no caule e raiz da amoreira, vão depender principalmente das condições de plantio, solo, tempo de exposição ao sol e outros fatores que irão favorecer a produção deste metabólito. Nós avaliamos o efeito do OXY em células normais de mama MCF-10A, linhagem de macrófagos RAW 264.7 e também fizemos ensaios de hemólise com sangue de doadores saudáveis, em todos os casos, o efeito citotóxico foi menor do que o observado nas células de câncer de mama. Não testamos em outros tumores, mas na literatura já foi demonstrado o efeito em células de neuroblastomas, bexiga, e no câncer colorretal. Desconheço resultados de ensaios clínicos com o OXY, no entanto, como a estrutura química possui uma hidroxila a mais do que o resveratrol, a solubilidade é melhorada, Com isso ele é absorvido e eliminado mais rapidamente, sendo vantajoso se pensarmos na utilização como nutracêutico, administrado por via oral. Os estilbenos, geralmente sofrem metabolização de fase II, o mesmo acontece com o OXY, porém alguns trabalhos demonstraram que essa metabolização é mais lenta e a concentração plasmática dura mais tempo do que outros compostos da mesma classe. A justificativa seria que a posição das hidroxilas na estrutura cria uma estabilidade metabólica. Em relação ao efeito in vivo, já iniciamos os testes e observamos que os animais toleram bem o OXY, não observamos sinais de toxicidade e vimos à redução do tamanho dos tumores de mama, porém, com a pandemia paramos com os experimentos. O OXY já foi sintetizado, e o que utilizamos nos nossos ensaios foi comprado da empresa SIGMA.