To cite this paper use one of the standards below:
Please log in to watch the video
Log inINTRODUCTION AND OBJECTIVES: Mouth cancer is a malignant tumor of the oral cavity, very common in Brazil, especially in men over 40 years old. Over 90% of all oral cancers consist of squamous cell carcinoma. Nine naphthoquinonone-triazole-coumarine hybrids were used for cytotoxicity, stability, label of nuclei and induction of release of reactive oxygen species (ROS) tests: CUME1-9. This work aims to characterize new molecules with antitumor activity on Oral Squamous Cell Carcinoma (OSCC) by determining the inhibitory concentration of 50% cell viability (IC50), determine the selectivity index of the most promising substances, evaluate their stability and determine death induction pathway. MATERIAL AND METHODS: The cell viability of Fibroblasts, SCC4, SCC9 and SCC25 treated with the substances was evaluated using the MTT assay, and used to calculate the IC50. The selectivity index was determined through cell viability tests, and was calculated by the ratio between the IC50 in fibroblasts and in SCC9. Stability was determined through cell viability using MTT assays at different times. DAPI was used to identify pyknotic nuclei, and ROS were marked with DHR-123. RESULTS AND CONCLUSION: The substances selected as most promising were CUME6 and 7, according to the IC50 values and selectivity index. The IC50 of CUME6 in the SCC9, SCC4, SCC25 lines and fibroblasts were 26.91µM, 75.26 µM, 68.84 µM and 100,7 µM, respectively. The IC50 of CUME7 on the same cells were 33.22µM, 64,34µM, 71,87µM, and 75,16µM, respectively. The selectivity index for CUME6 and 7 was 3.74 and 2.26, respectively. They are stable substances compared to carboplatin. CUME6 do not demonstrate the ability to induce formation of pycnotic nuclei or release of ROS, which indicates that the path of cell death induced by this substance is not by apoptosis. Further trials should be carried out to determine other important aspects of the substance CUME6, which was the most promising as a possible antitumor therapy in OSCC.
Giselle Pinto de Faria Lopes
Bom dia,
muito legal o trabalho! Parabéns! Pode explicar um pouco melhor como é feito o teste de estabilidade por MTT por favor?
Att
Giselle Faria Lopes
Fabio Hecht Castro Medeiros
Olá Amanda, parabéns pelo trabalho! Ótimo poster, muito bem construído.
Algumas dúvidas:
1) Vc não viu a formação de núcleos picnóticos nem de geração de ROS, mas viu ativação de Caspase 3. Qual deve ser o mecanismo molecular envolvido na perda de viabilidade/morte? O que vc pretende avaliar em seguida?
2) Gostaria de saber mais um pouco de como foi o processo de criação dessas 9 moléculas testadas, se há algo descrito para moléculas desta classe em termos de toxicidade, mesmo que em outros modelos. Além disso, vocês já tem alguma ideia do mecanismo de ação dessas moléculas sintéticas que vocês produziram?
3) Qual a diferença entre as linhagens SCC4, 9 e 25? Que linhagens de fibroblastos foi utilizada? São imortalizados?
Amanda Vieira Ribeiro
Olá, Fabio. Muito obrigada! 1) Esses resultados são inéditos no nosso grupo de pesquisa, e são muito recentes, mas serão discutidos. Existe a possibilidade de estarmos perdendo o tempo do núcleo picnótico, então poderíamos fazer outros tempos de marcação com DAPI para esclarecer. Outros testes vão ser realizados para caracterizar melhor a molécula mais promissora (CUME16) em relação a indução de morte, alvos moleculares e parâmetros farmacocinéticos. Ensaios In Silico já estão sendo realizados, com um possível estudo de docking e pretendemos realizar ensaio de toxicidade aguda in vivo. Um vídeo das células sobre ação da CUME16 também está sendo produzido em colaboração, e vai permitir que possamos ver a morfologia e organização das células em tratamento.
2) A síntese das moléculas foi realizada em colaboração com o Instituto de Química da UFF Niterói. As moléculas utilizadas neste trabalho são inéditas, mas outras moléculas similares são descritas na literatura. Tanto quinonas, quanto triazóis e cumarinas possuem diversas atividades biodinamicidas desmonstradas em estudos, incluindo propriedades antitumorais. Os triazóis estão presentes em vários medicamentos da clínica, incluindo antineoplásicos. Então, já existem trabalhos sobre a atividade citotóxica de moléculas dessas classes. Ainda faremos ensaios para descobrir mecanismo de ação e alvos moleculares dessas substâncias testadas, como respondi mais acima.
3) As diferentes linhagens de carcinoma oral são de pacientes diferentes. Os fibroblastos utilizados são gengivais primários saudáveis de humano, obtidos pela ATCC (ATCC® PCS201 018™). As células de carcinoma são imortalizadas.
Elaine da Conceição Petronilho
Parabéns pelo trabalho! Muito interessante. Gostaria de saber se vocês já realizaram outros estudos para entender o mecanismo de ação desses compostos mais promissores. Por que vocês acham que são melhores olhando pra estrutura deles.
Amanda Vieira Ribeiro
Obrigada, Elaine! Outros estudos vão ser realizados para melhor compreendermos os mecanismos de ação da substância mais promissora (CUME16). Estudos in silico já estão sendo realizados, com um possível estudo de docking. Também vamos discutir outros ensaios para determinarmos via de morte induzida, e ensaio de toxicidade aguda in vivo. A substância considerada mais promissora (CUME16) foi escolhida após uma triagem inicial, pois demonstrou maior atividade citotóxica e maior seletividade dentre as outras substâncias testadas. Outros testes subsequentes também tiveram bons resultados em comparação aos controles.
With nearly 200,000 papers published, Galoá empowers scholars to share and discover cutting-edge research through our streamlined and accessible academic publishing platform.
Learn more about our products:
This proceedings is identified by a DOI , for use in citations or bibliographic references. Attention: this is not a DOI for the paper and as such cannot be used in Lattes to identify a particular work.
Check the link "How to cite" in the paper's page, to see how to properly cite the paper
Amanda Vieira Ribeiro
Bom dia. Muito obrigada!
O teste de estabilidade através de ensaios de redução de MTT é um teste colorimétrico que avalia células metabolicamente ativas. Nesse ensaio, após plaquear as células e realizar os tratamentos com as substâncias em tempos definidos, o meio de cultivo das células é trocado por MTT diluído em meio na concentração de 5mg/ml, e deixo incubando na estufa por 3,5h. Nesse tempo, as células metabolicamente ativas vão ser capazes de reduzir tetrazólio, que é amarelo, em cristais de formazan, que são de cor roxa. Essa redução ocorre principalmente nas mitocôndrias das células. Após incubação, onde há células viáveis, é possível observar coloração roxa. O MTT é então substituído por solução solvente, e após total dissolução dos cristais, é levado pra leitura a 590nm num espectrofotômetro de microplacas. Cor mais intensa significa maior número de células viáveis. Os resultados obtidos são utilizados para calcular a porcentagem de viabilidade celular e fazer a estatística no programa prisma.
Amanda Vieira Ribeiro
Em relação a estabilidade, as células da linhagem de carcinoma SCC9 são plaqueadas e incubadas até confluência. Concomitantemente, a concentração de 2xIC50 das substâncias e dos controles DMSO e carboplatina são diluídas em meio de cultivo e incubadas na estufa, a 37º e 5% de CO2, nos tempos determinados (0, 1, 6, 12 e 24h). Meio puro também é utilizado como controle (100% de viabilidade). Após o tempo de incubação, as substâncias são retiradas da estufa e usadas para tratar as células, e após o tempo de tratamento é realizado o teste de viabilidade celular por redução de MTT, como descrito na mensagem anterior! Assim, é possível saber se após os tempos de incubação as substâncias continuaram sendo citotóxicas. No meu experimento, as substâncias testadas (CUME16 e CUME17) demonstraram ser estáveis em comparação com o controle de carboplatina.
Isabel Virgínia Gomes e Silva
Teria uma forma de ver essa estabilidade de forma direta? Como saber que o efeito citotóxico depois de tantas horas continua sendo da sua substancia que se manteve estável ou de algum subproduto oriundo de uma degradação da sua substancia?
Isabel Virgínia Gomes e Silva
Teria uma forma de ver essa estabilidade de forma direta? Como saber que o efeito citotóxico depois de tantas horas continua sendo da sua substancia que se manteve estável ou de algum subproduto oriundo de uma degradação da sua substancia?
Amanda Vieira Ribeiro
Olá, Isabel!
Esse teste visa avaliar estabilidade de atividade citotóxica das substâncias, e não especificamente da estabilidade química das substâncias.
Respondendo sua pergunta, é possível saber se o efeito citotóxico é da substância ou de algum subproduto recuperando a substância após os tempos de incubação e analisando a integridade por métodos como HPLC ou espectometria de massas, mas não sei te dizer como seria feito em substância diluída. Nosso grupo de pesquisa ainda está trabalhando em avaliar a estrutura química das substâncias após os tempos de incubação.
Giselle Pinto de Faria Lopes
Obrigada. Entendi. Achei que fosse a estabilidade da substância. Eu ainda não entendo muito bem pq usar 2xIC50, mas imagino. Vc fez DAPI por mais tempo que MTT e caspase..possivel os nucleos picnoticos serem eventos pos ativação de caspase 3 mesmo..mas nao apareceu. Vc fez por mais tempo os demais testes?
Amanda Vieira Ribeiro
Nós utilizamos 2XIC50 para conseguir ver um efeito citotóxico maior, e, se houvesse perda da atividade da substância, conseguir ver uma maior variação nos resultados. Já respondendo a sua pergunta, ainda não sabemos porque não marcou núcleo picnótico e tivemos marcação de caspase, se estaríamos talvez perdendo o tempo do núcleo picnótico. Não fizemos outros tempos, só os que foram apresentados no trabalho mesmo. Mas é uma questão importante, e isso vai ser discutido (os resultados de caspase são bem recentes ainda).
Isabel Virgínia Gomes e Silva
Obrigada! Eu pensei que fosse avaliada a estabilidade da substancia... Muito obrigada pelo esclarecimento!