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Efeito antinociceptivo de alcaloides imidazólicos de Pilocarpus microphyllus

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O presente estudo teve como objetivo investigar o potencial antinociceptivo dos alcaloides epiisopiloturina (EPIT) e epiisopilosina (EPIL) de Pilocarpus microphyllus em camundongos. A atividade antinociceptiva de EPIT e EPIL foi avaliada pelo modelo de hipernocicepção mecânica induzida por carragenina em camundongos através do método de Von Frey eletrônico. Os alcaloides inibiram significativamente, em baixas doses (0,3 e 1 mg/kg, i.p.), a hiperalgesia inflamatória. Nas 2ª e 3ª horas houve inibição de até 71% da hipernocicepção, mostrando uma eficácia comparável a indometacina (fármaco padrão, 20 mg/Kg i.p.), mesmo em menores doses. Além disso, os alcaloides reduziram a atividade da enzima mieloperoxidase (MPO, marcador de neutrófilos) no tecido subplantar de camundongos quando comparados ao grupo controle. Logo, estes resultados indicam que tanto EPIT quanto EPIL possuem efeito antinociceptivo e esse efeito está relacionado, pelo menos em parte, à redução da atividade da enzima MPO.