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Lucas Costa André respondeu o tópico "Considerações sobre o trabalho"
Publicação: RELAÇÕES E ARTICULAÇÕES ENTRE O CINEMA NOVO DE GLAUBER ROCHA E A GEOGRAFIA DA FOME DE JOSUÉ DE CASTRO. UMA DISCUSSÃO SOBRE A GEOGRAFIA DO SUBDESENVOLVIMENTO
Olá Lucas,
Primeiramente, parabéns pelo trabalho! E pela escolha do tema. A proposta de articulação entre o cinema novo do Glauber Rocha e a geografia da fome do Josué de Castro é interessantíssima. E é muito salutar localiza-la no debate entre arte e ciência. Mas gostaria de trazer como contribuição para um aprofundamento do debate, talvez, em trabalhos futuros: porque não tensionar de forma mais contundente as dimensões políticas da fome? Ou, em outras palavras, por que não ampliar essa articulação entre arte e ciência, incluindo a política? Já que fome é uma questão de escolha política também. Tensionar politicamente esta articulação que tem na fome seu elo comum seria muito interessante. Quando falamos em cinema como denúncia em relação a fome, falamos de um cinema que denuncia um fenômeno que se produz a partir de escolhas políticas. A questão que você propõe como futuro desdobramento pro tema “como o cinema pensa o território?", também demanda esse tensionamento, afinal o território é constituído politicamente também. Há conflitos no campo que impactam diretamente na dinâmica de produção e acesso aos alimentos. Logo, mais uma vez o debate sobre o político se impõe. É sabido que no Brasil se produz alimento em quantidade suficiente para alimentar toda a população, entretanto, o agronegócio com todas as implicações que seu modelo de produção traz, não permite que o alimento chegue a mesa de todos. Seria interessante também como desdobramento para trabalhos futuros, trazer o debate da fome na atualidade, fazendo um paralelo com o passado recente em que se debruçaram Josué de Castro e Glauber Rocha, o curto intervalo de tempo em que o Brasil saiu do mapa da fome e o os números que demonstram que a fome voltou a assolar milhões brasileiros nos últimos anos (sobretudo pós-golpe parlamentar em 2016, cujo o desmantelamento de políticas públicas de atenção a população mais vulnerável foram sendo atacadas).
E, por fim, duas referências que acho que podem te auxiliar no aprofundamento da pesquisa: sobre a cultura participando da construção material da realidade indico a leitura do sociólogo galês Raymond Williams, sobretudo o livro “cultura e materialismo”. E o artigo: Violência, fome e sonho: as estéticas do subdesenvolvimento no discurso de Glauber rocha, disponível em: http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1504
Seu trabalho é excelente, minhas considerações são mais no sentido de ampliar o debate e dar um adensamento a questão central que articula arte e ciência em sua pesquisa, dando um enfoque às questões politicas que operam como produtoras da fome.
Atenciosamente!
José Nunes Carneiro Neto respondeu o tópico "Dúvidas?"
Publicação: Estimativa da força de mordida e potencial mecânico da mastigação de ratos Wistar
Olá Guilherme Muricy e colaboradores, parabéns pelo valioso trabalho científico desenvolvido.
Segue algumas dúvidas sobre seu trabalho científico:
1. Quantas cabeças de ratos foram utilizadas para o experimento ex-vivo?
2. Foi realizado exames clínicos e laboratoriais dos ratos antes da eutanásia e cálculo amostral?
3. A ambientação dos ratos e o gênero eram as mesmas entre os grupos?
4. Qual a forma de eutanásia utilizada?
5. Foi utilizado algum suporte para as mandíbulas serem escaneadas por meio da microtomografia?
6. Quais os valores de normalidade do ângulo de força e potência mecânica?
7. Não foi encontrado na literatura, estudos semelhantes ao seu tema para comparação e discussão?
8. Você considera suficiente as medidas angulares da distância A, B e C da reconstrução tridimensional da mandíbula, para elucidar o potencial mecânico da espécie estudada?
9. De que forma, o resultado do seu trabalho científico, contribui para a classe odontológica e beneficia a sociedade?
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