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Neste artigo o objetivo é discutir o uso de metáforas para nomear artefatos tecnológicos como se fossem humanos. Organizamos a discussão a partir dos eixos centrais que norteiam os estudos de recepção: uma concepção de comunicação; uma concepção de sujeito; uma concepção de poder. Essa discussão prioriza a circulação dos discursos e o poder na análise de metáforas de deslocamento de sentidos. A metodologia empregada é a revisão bibliográfica e a análise de discurso de enunciados exemplares colhidos em pesquisa exploratória no Google. O resultado mostra que o poder de nomear as criações e descobertas tecnológicas a partir de jogos metafóricos similares a atributos exclusivamente humanos obliteram o conhecimento. Aspecto fundamental para que o pesquisador dos Estudos de Recepção fique atento às escolhas teóricas e conceituais de sua pesquisa.
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