Estudos estruturais e biológicos do peptídeo StigA15 e a relação com o protótipo natural Stigmurina

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Detalhes
  • Tipo de apresentação: Resumo e Trabalho completo Concorrente ao Prêmio - Categoria Estudantes de Graduação e Pós (VERSÃO PÔSTER)
  • Eixo temático: Graduação e Pós concorrentes de premiação
  • Palavras chaves: peptídeo antimicrobiano; interação peptídeo-membrana; relação estrutura-atividade;
  • 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • 2 Universidade Federal de Minas Gerais
  • 3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Estudos estruturais e biológicos do peptídeo StigA15 e a relação com o protótipo natural Stigmurina

SUEDSON RODRIGUES

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

O presente trabalho propôs a síntese e a caracterização de um potencial peptídeo bioativo, denominado StigA15. Esse peptídeo foi arquitetado a partir da sequência primária da Stigmurina, peptídeo antimicrobiano originalmente identificado no transcriptoma da espécie Tityus stigmurus. O peptídeo StigA15 foi obtido por síntese de peptídeos em fase sólida, via estratégia Fmoc. Foram então empregadas,
como ferramentas principais de investigação as espectroscopias de Dicroísmo Circular (CD) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para o peptídeo análogo e nativo. Todos esses experimentos foram desenvolvidos em meios que mimetizam os ambientes de membranas. Para o peptídeo StigA15, observouse que a substituição por duas lisinas, resultou no aumento na atividade contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e contra fungos, sendo o peptídeo StigA15 mais ativo para essas cepas do que o peptídeo nativo. Segundo estudos preliminares, identificouse que o StigA15 possuía maior momento hidrofóbico (0,678) e que por isso poderia se inserir mais na superfície da membrana e interagir de maneira mais efetiva do que a Stigmurina (0,571). Pôde-se observar uma seletividade para células microbianas em relação às células eucarióticas no peptídeo StigA15, por apresentar uma taxa de hemólise baixa nas concentrações ativas contra os microrganismos. Verificou-se, por espectroscopias de CD e RMN, que o peptídeo se estruturava em alfa-hélice quando em contato com meios miméticos de modelos de membranas. Além disso, foi comprovado por RMN uma alta anfipacidade do StigA15 o que, juntamente com sua carga líquida positiva (+4), é propriedade bastante recorrente em peptídeos com significativa atividade antimicrobiana. Portanto, apresenta-se uma forma inédita a elucidação dos peptídeos Stigmurina e StigA15, sendo este último com alto potencial biotecnológico.

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