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CPMG WITH LOW FLIP ANGLE: A POTENTIAL METHOD TO MEASURE LONGIDUDINAL RELAXATION TIME
Luiz Alberto Colnago
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Agora você poderia compartilhar comigo suas dúvidas, observações e parabenizações
Crie um tópicoThais Mendonca Barbosa
Oi Tiago, tudo bem?
Vocês sempre com esses trabalhos bem legais.
Deixa eu ver se entendi... a idea de CPMG com um angulo pequeno e com um campo relativamente homogeneo faria com que a magnetizacao permanecesse sempre bem proximo do equilibrio e o decaimento seria devido a relaxação longitudinal e nao devido a perda de coerencia? Ou qual 'e a teoria por traz que levou voces a explorarem essa possibilidade?
Esses angulos pequenos imagino que diminua bastante a intensidade do sinal, nesse caso do FID, isso 'e um limitante a ser considerado, quero dizer 'e tao determinante quanto em experimentos com transformada de Fourier?
Obrigada,
Thais
Sonia Maria Cabral de Menezes
Voces testaram amostras aquosas. Como seria a aplicação do CPMG-BA para amostras orgânicas! (Ex: Petróleos). Teria que ser feito novamente um estudo para a melhor condição experimental!
Luiz Alberto Colnago
Bom dia Sonia,
Obrigado pela Pergunta.
Ainda estamos avaliando a viabilidade do método em amostras aquosas. Nesse momento considero que o método não deve depender da amostras ( aquosa ou orgânica), mas sim da razão entre T1 e T2.
Sonia Maria Cabral de Menezes
Obrigada. Bem legal!
Gustavo Solcia
Trabalho super interessante Tiago! Eu fiquei curioso em saber se você vê um potencial de aplicação da transformada inversa de Laplace com essas sequencias de pulso. Ou talvez um "desacoplamento" de T1 e T2 com o kernel da inversão... Gostei de conhecer melhor as CPMG-BA! Até mais, Gustavo.
Tiago Bueno de Moraes
Oi Gustavo, sim a gente aplica bastante ILT na análise desses sinais. Geralmente nessas sequencias de estimativa rápida de T1, o erro associado é corrigido com outras equações prévias, mas seria interessante pensar mesmo em algo acoplado com a ILT numa correção já no kernel.. Não pensamos nisso ainda, mas parece uma ideia interessante. Até, abraço.
Luiz de Martino Costa
Boa noite! Bem legal a apresentação!
Achei bem interessante a proposta e me chamou bastante a atenção a motivação. Ainda tenho bastante coisa para aprender de RMN, mas a aplicação em sistema de fluxo parece bem interessante. Aí fiquei com algumas dúvidas por curiosidade e queria saber se poderia me ajudar.
1) A aplicação de um equipamento de RMN com sistema de fluxo poderia ser feita em que lugar de uma indústria química?
2) Por ser um sistema de fluxo, viscosidade e velocidade de escoamento afetam na aquisição de dados?
3) Quais seriam os limite de operação?
Tiago Bueno de Moraes
Olá Luiz, obrigado pelo comentário. Existem várias aplicações em fluxo na indústria, para líquidos (monitorar reações, monitorar propriedades de misturas..), ou mesmo amostras inteiras passando em esteiras. Esse review geral da área aqui acho bem interessante: (https://doi.org/10.1016/j.pnmrs.2013.09.001). 1) Para monitorar reações, ou monitorar propriedades finais de misturas, são exemplos práticos de monitoramento por RMN em fluxo na indústria. 2) Sim, a velocidade do fluxo, viscosidade, temperatura, etc.. afetam o sinal e tudo tem que ser levado em consideração, o L.A. Colnago tem vários trabalhos sobre isso, pode pesquisar os artigos dele. 3) Existem vários possíveis limites: extensão do campo magnético, velocidade de fluxo, tipo de material, viscosidade, temperatura, tempos de relaxação.. etc. A questão é sempre realizar o estudo de uma determinada situação problema e calibrar o sistema para aquele monitoramento.
Luiz Alberto Colnago
pergunta 1. Nos artigos de revisão publicados na Química Nova e Chemical Engineering technology, tem alguns exemplos de aplicaçoes de RMN em fluxo.
Química Nova, 37, 2019-2024, 2012 e Chem. Eng. Tech. 37, 191-203, 2012
Alguns deles podem ser aplicados diretamente no fluxo de todo os materiais ou pode ser atraves de um "by pass"que se desvia para o aparelho uma amostra do material a ser analisado. Assim, pode ser aplicado em vários lugares da indústria. No momento tem algumas empresas fornecendo equipamentos para algumas aplicaçoes específicas principalmente na área de petróleo.
2- Sim, velocidade de escoamento, viscosidade etc interferem nas análises mas sao desenvolvidos hardware, sequencias de pulsos e sistemas de processamento para lidar com os problemas da análise em fluxo.
3. os limites tem que ser discutidos caso a caso. A Spinlock (Cordoba, Argentina) desenvolveu um sistema de baixo campo para medição do teor de oleo, gas e água em petróleo bruto a 250C e até 2 m/s.
Luiz de Martino Costa
Obrigado pelas repostas! Vou ler essas sugestões
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Tiago Bueno de Moraes
Oi Thais, o primeiro pulso é de 90°, após isso vem o bloco de pulsos de baixo ângulo, que acompanham a magnetização até o equilíbrio. Nesse tipo de sequência a contribuição de T1 fica maior quanto menor o valor do ângulo de flip, no extremo próximo à 0° a dependência vai com T1. Tem uma discussão sobre isso no trabalho da CWFP-T1 (https://doi.org/10.1016/j.jmr.2016.06.019) e sobre os erros na estimativa de T1. É como você comentou, a amplitude do sinal vai diminuindo e seria um limitante no extremo, porém para pulsos de 5°-10°, nos sistemas inomogeneos apresentados, comparamos com SR e IR, e obtemos boas razões sinal/ruído e boas estimativas das curvas de T1, com ganho no tempo de análise, vantajoso para esses sistemas de grande inomogeneidade, em fluxo, etc.