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EntrarIntrodução
Nas últimas décadas ocorreram avanços importantes em oncologia que contribuíram para o incremento dos tratamentos de quimioterapia, recorrendo, cada vez mais, a terapêuticas orais. Este aspeto acarreta novos desafios para os enfermeiros, nomeadamente o abandono de uma visão biomédica, numa intervenção que tenha em consideração a complexidade e a individualidade de cada pessoa, facilitando a autogestão do processo saúde/doença1 pelo próprio. Alicerçado neste princípio surgem os jogos sérios que muito têm contribuído para o aumento da literacia em saúde2.
Neste contexto, o estudo teve como objetivo desenvolver um Jogo para telemóvel, para aumentar a literacia dos doentes oncológicos relativamente à autogestão dos sintomas associados ao tratamento de quimioterapia.
Metodologia
O jogo teve numa 1ª fase de conceção do jogo, uma 2ª fase de construção e uma terceira fase de teste. O jogo necessitou de ser testado, para identificar possíveis erros e possibilitar a reformulação. Para o teste recorreu-se a um grupo de peritos em oncologia. Para a recolha de dados foi adaptado o Instrumento de Avaliação de Estratégias de Formação (IAEF)4, integrando 23 afirmações, com escalas de likert de 1 a 5 (1–Discordo fortemente a 5–Concordo Fortemente), e utilizadas perguntas abertas sobre as vantagens e desvantagens do jogo.
Resultados
Participaram no teste do jogo 11 enfermeiros peritos em oncologia, com uma média de idades de 37,4 anos, sendo 10 do género feminino. No que respeita à experiência profissional, trabalham em média há 15 anos. No que se refere à opinião dos participantes sobre a utilização do jogo, nos itens em análise em média as respostas obtidas foram de 4,3 (1 a 5). Foram sugeridas algumas retificações de erros de texto. No que se refere às vantagens do jogo foram apresentados os seguintes aspetos: Motivação, forma descontraída e acessível de refletir, jogo apelativo, interação, facilitador para abordar os temas sem a carga pesada negativa associada ao tratamento, e permite uma aquisição de competências mais eficaz e prolongada ao longo do tempo.
Conclusão
Os jogos sérios são um meio eficaz para a educação e intervenção na saúde, no âmbito do autocuidado, gestão de sinais e sintomas, entre outros. Apesar dos benefícios destes recursos, os jogos devem ser cuidadosamente planeados para os objetivos a que se destinam, para que combinem o entretenimento com o treino de competências de autocuidado, levando ao empoderamento da pessoa para controlar sua saúde e doença, promovendo a autogestão e aumentando seu nível de conhecimento3.
Marcela Correia
Parabéns pelo trabalho! Espero que ele avance e possa criar mais funções para acompanhamento do tratamento.
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CARLA Silvia Neves da Nova Fernandes
Muito Obrigada!!