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Objetivos: Analisar a mortalidade infantil nos estabelecimentos de saúde do Paraná segundo frequência de partos. Métodos: Análise descritiva quantitativa de óbitos infantis (OI) ocorridos no Paraná em 2015, por meio de linkage dos Sistemas de Informação de Nascidos Vivos (NV); Mortalidade, Estabelecimentos de Saúde (ES). Taxa de Mortalidade Infantil (TMI)/1000 NV de ocorrência (TMI-O) e Real (TMI-R: óbitos e nascimentos no mesmo local), por categorias de número de partos: (Grupo-1: 2000 e mais NV); (Grupo-2: 1.000-1.999 NV); (Grupo-3: 500-999 NV); (Grupo-4: 250-499 NV); (Grupo-5: <250 NV). Resultados: Dentre os OI ocorridos em ES do PR(1.675), 61,8% ocorreram em 164 vinculados a um Programa, os quais foram relacionados ao local de nascimento (1.109 OI/94,3%). Do total de nascimentos ocorridos nos 164 ES (109.814), a maioria ocorreu em ES do G1 (44,2%) seguido do G2 (28,3%). A maioria dos ES (93/53,7%) apresentou menos de 250 partos. Quanto aos OI, 85,7% ocorreram em 36 ES: G1 (47,0%) e G2 (38,7%). ES de 1000 a 1.999 nascimentos apresentaram maiores TMI-O; 13,8 e também da TMI-R; 11,5. Nos ES com menos de 1000 partos, a TMI-O foi de 8,7 (G3); 3,1 (G4) e 2,2/1000 NV (G5), e a Real; de 5,0 (G3); 2,6 (G4) e 2,1/1000NV (G5). Conclusão: Respeitando-se a diferença de complexidade dos estabelecimentos e o público de gestantes a estes dirigidos, o risco de morrer ao nascer, é maior em G2; porém os grupos que mais sofreram com o incremento de OI que nasceram em outros ES foram: G1, G2 e G3.