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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM SANTA CATARINA: UM ESTUDO ECOLÓGICO DO PERÍODO DE 2011-2013

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Introdução: A sífilis, também chamada de lues, é uma doença conhecida há mais de 500 anos, sendo transmitida principalmente por via sexual. Apesar de possuir medidas efetivas de profilaxia, continua sendo uma preocupação para a saúde pública do Brasil e do mundo. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da infecção por sífilis congênita no Estado de Santa Catarina no período de 2011 à 2013. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, de caráter retrospectivo, do período de 2011 a 2013 nos municípios de Santa Catarina. Serão utilizados como fontes de informações a base de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), Sistema de Informação de Mortalidade, Sistema de Informação de doenças de notificação (SINAN) Resultados: A média de casos de sífilis congênita no estado de Santa Catarina, foi de 2,6 casos nos anos de 2011 e 2012 e de 3,0 casos em 2013. Foram registrados casos de sífilis congênita em 39 municípios em 2011, 37 em 2012 e 28 em 2013. No ano de 2011 o maior número de casos esteve concentrado nos municípios de Itajaí (n=14), Florianópolis (n=11) e Joinville (n=7). Já nos anos de 2012, destacaram-se São José (n=11) e Florianópolis (n=10) e para o ano de 2013 novamente Florianópolis (n=30). Conclusões: A taxa de prevalência da sífilis congênita se apresentou estável no período analisado, apesar de redução no número de municípios com identificação de casos. Este resultado pode estar associado a ampliação dos serviços de saúde, com detecção e tratamento precoce dos casos em adultos.