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Objetivo: Identificar fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) dos estudantes de um centro universitário do sertão central cearense. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, realizada de agosto a setembro de 2016, com amostra estratificada e aleatória de 329 estudantes matriculados nos cursos de graduação em saúde (Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Biomedicina e Odontologia), do primeiro ao último período. Foram excluídos os alunos que estavam afastados por atestado de saúde. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética, sob n° 1.658.477. Resultados: Predominaram sexo feminino, média de 22 anos de idade, solteiros, de cor parda, apenas estudam, possuem renda familiar superior a três salários mínimos, consideram ter um bom estado de saúde e uma minoria possui DCNT. Quanto aos fatores de risco, o IMC médio evidenciou peso saudável, com consumo elevado de refrigerante e doces. Feijão, verdura e frutas eram consumidos, porém não na quantidade adequada. A maioria referiu retirar gordura ou pele da carne, mas menos da metade praticavam atividade física. Foi registrado um número ínfimo de fumantes, em contrapartida, o etilismo apresentou alta prevalência. Conclusões: é perceptível as lacunas no cuidado à saúde do adulto, principalmente nas instituições de ensino superior. Os futuros profissionais de saúde precisam entender esses fatores de risco e tentar modificar por si só seus hábitos. Contudo é necessária a iniciativa do setor saúde articulado com a universidade, na implantação de estratégias de promoção a saúde nas instituições de ensino, relacionada aos fatores de risco para DCNT.