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ANÁLISE DE TENDÊNCIA DOS ÓBITOS POR DOENÇA HIPERTENSIVA EM MACEIÓ-AL DE 2007 A 2016.

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Objetivo: Descrever a tendência dos óbitos por doença hipertensiva no Município de Maceió-AL de 2007 a 2016. Método: Estudo epidemiológico transversal. Os dados foram coletados do SIM - através do software TabWin 32, na base de dados da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió-AL, de 2007 a 2016. As variáveis dependentes foram: número de óbitos por sexo, faixa etária, raça, estado civil, escolaridade e Distrito Sanitário. A variável independente foi o ano de óbito. Para análise de dados foi utilizado o Microsoft® Excel, através da correlação de Pearson. As tendências significativas foram assumidas para valores de R² maior que 0,399. Resultados: Existe tendência de aumento (β=15,77; R2=0,776) de óbitos por doença hipertensiva no município. Nos últimos 10 anos, o aumento foi de aproximadamente 64,95%. O maior percentual de óbitos foi para o sexo feminino (57,8%), raça parda (49,5%), faixa etária 60 anos e mais (75,03%), estado civil solteiro (30,1%) e residente do 7º Distrito Sanitário (23,4%). Para escolaridade, excluindo-se o percentual de informação ignorada, percebe-se que 32,5% dos óbitos foram entre sujeitos que não frequentaram a escola. Os maiores aumentos foram para o sexo feminino (R2=0,908), raça/cor parda (R2=0,869), estado civil solteiro (R2=0,626), idades de 60 anos ou mais (R2=0,849), sem escolaridade (R2=0,747) residentes do 7º DS (R2=0,774). Percebe-se tendência de redução da proporção do campo “ignorado” para a variável raça/cor (R2=0,603). Conclusão: Os óbitos por doença hipertensiva em Maceió-AL predominam no sexo feminino, raça/cor parda, idade superior a 59 anos, estado civil casado, e residente do 7º Distrito Sanitário