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Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e sonolência diurna de uma equipe de enfermagem e relacionar ao cargo exercido e à quantidade de vínculos empregatícios. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de caráter descritivo com abordagem quantitativa, que avaliou 22 enfermeiros e 47 técnicos de enfermagem, de ambos os sexos, de um hospital universitário de Santa Cruz/RN. Os participantes responderam ao questionário socioeconômico/profissional, Índice de Qualidade de sono de Pittsburgh e Escala de Sonolência de Epworth. Resultados: A idade média dos 69 profissionais foi de 36±1,5 anos, e a maioria apresentou qualidade de sono ruim (65,2%) e sonolência diurna excessiva (69.52%). Com relação ao cargo de trabalho e número de vínculos empregatícios, os enfermeiros e aqueles que possuíam apenas um vínculo apresentaram maior frequência de qualidade de sono ruim em relação aos técnicos (X2=32,68, p=0,00) e os profissionais com dois vínculos (X2 =51,55, p=0,00), respectivamente. A sonolência diurna excessiva não diferiu em relação ao cargo de trabalho e quantidade de vínculos empregatícios (p>0,05). Conclusões: De forma geral a qualidade de sono ruim e sonolência diurna excessiva estão presentes na maioria dos profissionais da enfermagem. Entretanto, os enfermeiros e os profissionais com apenas um vínculo empregatício apresentaram maior frequência de qualidade de sono ruim em relação aos técnicos de enfermagem e possuir dois vínculos, respectivamente.