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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS NO BRASIL, ENTRE 2009 E 2014.

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OBJETIVO: O presente estudo visa traçar um perfil dos óbitos por transtornos mentais e comportamentais sem e com uso de substâncias psicoativas, entre os anos de 2009 e 2014, no Brasil. METODOLOGIA: Os dados epidemiológicos utilizados nesse estudo foram retirados da plataforma Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponibilizado pelo DATA-SUS. Foram colhidos dados estatísticos sobre os CID-BR-10:058 (Transtornos mentais e comportamentais por uso de substâncias psicoativas) e 059 (restante dos transtornos mentais e comportamentais) correspondentes ao número de óbitos registrados de acordo com a faixa etária, região, sexo e classificação clínica, entre os anos de 2009 e 2014, no Brasil. RESULTADOS: No período, foram registradas 10156 mortes por transtornos mentais e comportamentais associado uso de substâncias psicoativas e 24651 óbitos sem associação com uso de tais substâncias, utilizando as regiões como base de cálculo. A região Sudeste registrou o maior número de mortes em ambas as situações durante período. Quanto ao sexo, os homens possuem maior índice de mortalidade por transtornos mentais e comportamentais por uso de substâncias psicoativas, enquanto as mulheres têm o maior índice de mortalidade no restante dos transtornos mentais e comportamentais. Em relação à idade, observou-se padrão heterogêneo. CONCLUSÃO: A análise epidemiológica da mortalidade por transtornos mentais e comportamentais no Brasil, entre 2009 e 2014 demonstrou um alto número de óbitos e uma maior tendência dos homens ao óbito causado pelo uso de substâncias psicoativas, enquanto as mulheres têm maior tendência à morte por transtornos mentais e comportamentais sem associação às substâncias psicoativas.