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Objetivos: Analisar o impacto das causas dos códigos garbage, sobre o cenário da epidemiologia da mortalidade. Métodos: Análise descritiva quantitativa das causas básicas de óbito (CB); códigos de óbito garbage (CG) e causas mal definidas (MD), de óbitos não fetais ocorridos no Paraná e suas macro regiões, no período de 2012 a 2016, por meio de análise dos bancos de dados estaduais e registrado no Sistema de Informação de Mortalidade. Resultados: O total óbitos analisados foi 353. 128; destes, 57% do sexo masculino; 66% com idade superior a 60 anos e 3% menores de cinco anos. 104. 917 (31%) são CG e 13. 291 (4%) são MD, segundo os códigos R00 a R99 da atual Classificação Internacional de Doenças. No sexo feminino, 33% são CG e 4% MD, já no masculino, 28% e 4% respectivamente. A macrorregião Noroeste teve a maior proporção de CG, 33% e MD igual ao Estado. As principais CG são: doenças do aparelho circulatório (DAC), 44%; doenças do aparelho respiratório (DAR), 19%; achados e sintomas anormais, 13%; neoplasias, 6% e causas externas, 5%. Dentre as causas MD, 57% são de morte sem assistência médica e de causa desconhecida (R98 e R99); senilidade, 12%; DAC e DAR, 11% e morte súbita (9%). Conclusões: Os óbitos no sexo feminino tem menor especificidade de causa. É imperativo o melhor esclarecimento das mortes, especialmente por DAC e DAR, assim como, melhores diagnósticos em senilidades e neoplasias e esclarecimento sobre a motivação dos óbitos por causas externas.