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Objetivos: Descrever as tendências da mortalidade por câncer bucal e de orofaringe nas 133 regiões geográficas intermediárias do Brasil, de 1996 a 2016, e analisar a associação dessas tendências com indicadores socioeconômicos e de investimento em saúde. Métodos: O número de óbitos por local de residência foi obtido no Sistema de Informação sobre Mortalidade. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade e sexo e corrigidas para garbage codes, pelo método do Global Burden of Disease. Suas tendências e porcentagem de variação anual (anual percent change – APC) foram calculadas por autorregressão de Prais-Winsten. Foi analisada a associação entre as tendências nas regiões intermediárias com IDH, cobertura por Equipes de Saúde da Família, despesas governamentais com procedimento ambulatoriais e hospitalizações, por meio de correlação de Pearson. Resultados: A mediana da APC da mortalidade no Brasil foi 0,73% e 0,82% para câncer bucal e de orofaringe, respectivamente. Norte e Nordeste apresentaram maior incremento nas taxas. A APC – para ambos os tipos de câncer – mostrou associação negativa com IDH e despesas governamentais com procedimentos ambulatoriais e hospitalares e associação positiva com cobertura por Estratégia de Saúde da Família. Conclusões: As taxas de óbito por câncer bucal e de orofaringe apresentaram um aumento mais expressivo nas regiões intermediárias com menor desenvolvimento socioeconômico e onde há menor investimento governamental em procedimentos de saúde. O padrão antagonista nas tendências da mortalidade, que é encontrado entre câncer bucal e de orofaringe em países de renda alta, não foi identificado no Brasil.
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