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Objetivo: Avaliar a associação entre repetição escolar e crime em jovens. Métodos: Participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas (1993) foram acompanhados aos 11, 18 e 22 anos. A exposição principal foi repetição escolar entre 11 e 18 anos. Aos 22 anos, os desfechos crime (violento e não-violento) foram dicotomizados em algum versus nenhum. Os confundidores foram sexo, cor da pele, escolaridade materna, renda familiar, problemas de conduta, hiperatividade, frequência cardíaca de repouso, parentalidade severa, depressão materna, crença materna na educação do filho(a) e condições do bairro. Para descrição usamos qui-quadrado e teste de tendência linear. Regressão logística foi usada para estimar as razões de odds. Teste de interação foi aplicado para considerar se o impacto da reprovação no crime foi modificado por ter completado a escola. Resultados: Dos 5.249 membros da coorte, 3.597 tinham dados válidos para esse estudo. As prevalências de crimes violento e não-violento foram, respectivamente, 8,2% e 3,3%, sendo mais prevalentes em homens, que não completaram a escola, com problemas de conduta, que sofreram parentalidade severa e naqueles que tinham mãe com sintomas depressivos. Controlando para confundidores, jovens que repetiram a escola ≥3 vezes, comparados aos que nunca repetiram, tiveram 2,0 vezes mais chance de cometer crimes não-violentos. Além disso, quanto mais reprovações, maior a chance de cometer crime violento. Independente da relação entre repetição escolar e crime, completar a escola reduziu a chance de cometer crimes. Conclusão: Encontramos uma forte associação entre crime e repetição escolar. Investimento escolar é importante para reduzir crime em jovens.
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