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Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de acidentes ofídicos envolvendo humanos no Estado de São Paulo (ESP) ocorridos entre 2007 e 2018. Método: trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir dos dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação de Acidentes Ofídicos do ESP. Para o cálculo da taxa de incidência, a população foi obtida por meio da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do ESP. Os dados foram analisados por meio de distribuição de frequências absolutas, relativas e taxa de incidência, utilizando-se os softwares TabWin 3.6b e Excel 2016. Resultados: Para o período estudado, o ESP obteve 24.139 casos (0,56 casos/1.000 habitantes); em relação aos municípios afetados, o de maior risco foi Sete Barras (15,59 casos/1.000 habitantes). A serpente predominantemente envolvida nos acidentes e com maior taxa de incidência foi a do gênero Bothrops (63,04% - 3,55 casos /1.000 habitantes). A maior proporção dos casos ocorreu na zona rural (65,38%); em indivíduos do sexo masculino (78,01%); na faixa etária 20-39 (30,54%); nos que possuíam até o primeiro grau incompleto (32,73%). A maioria dos casos foi classificado como leve (0,12%), tiveram atendimento entre 0 e 1 horas do acidente (47,57%), sendo o pé o local do corpo mais acometido (34,49%). Conclusão: Todos os municípios com maior risco para acidentes ofídicos estiveram situados no Litoral Sul do ESP, local de Mata Atlântica. Além disso, os achados deste estudo oferecem informações fundamentais para auxiliar gestores em saúde pública nas tomadas de decisões nos níveis municipal e estadual.
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