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Objetivos: Caracterizar o mosaico ecológico do estado de Minas Gerais a fim de identificar padrões de paisagens de maior risco para transmissão da Febre Amarela (FA) em área urbana e silvestre, e fatores associados. Métodos: Utilizaram-se dados de casos humanos de FA e epizootias de primatas não humanos (PNH) no período de 2016 a 2018. Após etapa de classificação dos corredores ecológicos por sensoriamento remoto, foi utilizada a varredura para detecção de clusters espaço-temporais. Corredores ecológicos entre os clusters de risco foram identificados segundo uma adaptação da metodologia proposta por Vogt et al. (2007). As bases de dados epidemiológicas, de epizootias e ambientais foram compatibilizadas nas escalas de análise e integradas para gerar uma base de dados unificada. Para identificar fatores de risco ambientais (índice de vegetação, altitude, urbanização) e meteorológicos (temperatura e precipitação) para transmissão de FA em humanos e PNH, considerando os contextos epidemiológicos e padrões de paisagem, utilizaram-se modelos espaciais autorregressivos condicionais sob uma perspectiva bayesiana. Resultados/Conclusões: Foram encontrados 10 clusters significativos, três em 2017 e sete em 2018, não havendo identificação em 2016. Os clusters de 2017 e 2018 foram responsáveis por 83,65% e 82,42%, respectivamente, do total de casos notificados em cada ano, totalizando, 82,97% do total de casos reportados. Os modelos identificaram áreas de alto risco, ajustado por variáveis ecológicas e climáticas para os anos de estudo, que podem nortear ações de controle. Os resultados podem contribuir para estratégias de monitoramento e no planejamento de intervenções, no tempo e espaço, da FA.
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