EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA NO ESTADO DO RJ: PADRÃO ESPACIAL DOS CASOS E COBERTURA VACINAL

Vol 2, 2021 - 139824
Comunicação Oral Coordenada - COC 68 - PADRÕES ESPACIAIS E FATORES RELACIONADOS A ARBOVIROSES
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Resumo

Objetivo: analisar a correlação espacial da cobertura vacinal em relação aos casos de Febre Amarela no Estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo do tipo ecológico, no Estado do Rio de Janeiro, no período entre 2017 e 2018, período em que ocorreu o surto da Febre Amarela no Brasil, sobretudo na região supracitada. Os critérios de inclusão foram todos os casos notificados/confirmados como Febre Amarela no SINAN além dos dados dos vacinados no APIWEB©️. Foram construídos mapas temáticos por municípios para a análise espacial da incidência dos casos de febre amarela e cobertura vacinal da população. Foi calculado o índice de Moran Local e Global uni e bivariado pelo software GeoDA, que assumiu como hipótese nula a ausência de autocorrelação espacial da cobertura vacinal e da incidência de Febre Amarela, com significância de 5%. Resultados: a Febre Amarela atingiu mais pessoas do sexo masculino, de cor branca, com mais de 60 anos de idade. Ser vacinado é fator de proteção tanto para hospitalização quanto para óbito dos casos confirmados da doença. Os municípios que mantiveram as maiores coberturas vacinais do Estado foram Casimiro de Abreu e Comendador Levy Gasparian e os que tiveram maior incidência foram Rio das Flores e Sumidouro. O município de maior incidência em relação a cobertura vacinal (2008 – 2018) foi Duas Barras. Conclusões: A compreensão da difusão espacial da Febre Amarela e sua cobertura vacinal no Estado do Rio de Janeiro em período de surto demonstra relação, quanto mais casos maior a cobertura.

Eixo Temático
  • Epidemiologia das doenças transmissíveis