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Resumo

Objetivo: Analisar os indicadores de morbimortalidade em crianças menores de cinco anos, segundo status de adesão dos municípios ao primeiro ciclo do Programa para a Melhoria da Qualidade e do Acesso na Atenção Básica (PMAQ-AB), em 2011. Métodos: Estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Mortalidade; Sistema de Informação Hospitalar; Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos e do primeiro ciclo do PMAQ-AB. Os municípios que apresentavam pelo menos uma equipe de Saúde da Família avaliada no primeiro ciclo foram considerados aderidos ao PMAQ-AB. Foram calculadas as taxas de mortalidade em menores de cinco anos e em seus subcomponentes etários, as taxas de mortalidade por causas específicas e as taxas de internação por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP). Para estimar a associação entre a adesão ao PMAQ-AB e as taxas de morbimortalidade, utilizou-se regressão binomial negativa. Resultados: A adesão ao PMAQ-AB esteve associada a menores taxas de mortalidade nos seguintes grupos: menores de cinco anos (RR=0,95), crianças de 1 a 4 anos (RR=0,90), menores de 1 ano (RR=0,96) e em pós-neonatos (RR=0,90). Também foram observadas menores taxas de mortalidade por Doenças Infecciosas (RR=0,79), Doenças Respiratórias (RR=0,75) e Causas Mal-definidas (RR=0,86). As taxas de ICSAP em menores de cinco anos (RR=0,92), crianças de 1 a 4 anos (RR=0,92), menores de 1 ano (RR=0,95) e pós-neonatos (RR=0,93) também foram menores nos municípios que aderiram ao PMAQ. Conclusões: Os municípios que não aderiram ao primeiro ciclo do PMAQ-AB apresentavam as piores taxas de morbimortalidade em menores de cinco anos.

Eixo Temático
  • Avaliação de sistemas, políticas, programas e serviços de saúde