AUTOPERCEPÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE NO BRASIL: PESQUISA NACIONAL EM SAÚDE 2013 – 2019

Vol 2, 2021 - 140514
Pôster Eletrônico - PE08 - Epidemiologia da saúde do adulto (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: Descrever a autopercepção do estado de saúde segundo características demográficas, região e serviço de saúde. Método: Estudo transversal de base populacional com dados da Pesquisa Nacional em Saúde de 2013 e 2019. A amostragem foi realizada por conglomerados em três estágios de seleção: setores censitários, domicílios e indivíduos (≥ 18 anos). O desfecho foi a autopercepção do estado de saúde (muito bom ou bom/regular/ruim ou muito ruim), e como exposições: sexo (masculino/feminino), cor/raça (branca/preta/parda/amarela ou indígena), região (Norte/Nordeste/Centro-oeste/Sul/Sudeste) e tipo de serviço de saúde procurado (público/privado). Para a análise foi utilizado o teste Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliadas 64.308 (2013) e 94.114 (2019) pessoas. Em 2013, a autopercepção de saúde foi: muito boa/boa 66,4% (IC95%, 66,0-66,7), regular 27,3% (IC95%, 26,9-27,6) e ruim/muito ruim 6,3% (IC95%, 6,1-6,5). Em 2019, observou-se: muito boa/boa 63,8% (IC95%, 63,5-64,1), regular 29,6% (IC95%, 29,3-29,9) e ruim/muito ruim 6,5% (IC95%, 6,4-6,7). Nos anos de 2013 e 2019, respectivamente, a autopercepção muito boa/boa apresentou maiores prevalências no sexo masculino (70,2% e 67,7%) e na cor da pele branca (70,5% e 69,2%); já segundo a região, em 2013 esta prevalência foi maior no Sudeste (72,3%) e em 2019 no Sul (71,6%). Em relação ao tipo de serviço de saúde procurado, aquelas pessoas que utilizaram o serviço privado relataram maior autopercepção de saúde como muito boa/boa. Conclusão: Nos dois anos, a maior prevalência de autopercepção de saúde foi de muito boa/boa. Contudo, observa-se que houve uma redução da autopercepção positiva entre os dois anos.

Eixo Temático
  • Epidemiologia da saúde do adulto