ANÁLISE ESPACIAL DAS ÁREAS CONTAMINADAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS EM 2017.

Vol 2, 2021 - 142242
Pôster Eletrônico - PE46 - Saúde ambiental e desastres (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Introdução: A Região Metropolitana de Campinas (RMC) é a segunda maior RM do Estado de São Paulo em população e com os mesmos problemas das grandes RM do país como as áreas contaminadas que causam impactos negativos ao meio ambiente e aos seres humanos. Conforme o IBGE, 33% dos municípios brasileiros têm ou estão enfrentado problemas com áreas de solo contaminado. Segundo a CETESB, áreas contaminadas são locais onde existe comprovadamente poluição ou contaminação causada pela introdução de quaisquer substâncias ou resíduos. Objetivo: Identificar as áreas contaminadas e os municípios afetados por contaminação em postos de serviços de combustível na RMC em 2017. Método: Estudo descritivo ecológico, realizado na RMC. Os dados de áreas contaminadas foram obtidos da CETESB e os mapas digitais do IBGE. A análise espacial das áreas de contaminação, segundo a sua classificação, bem como de poços artesianos e postos de combustíveis, utilizando ferramentas de SIG. Resultados: Dos 20 municípios pertencentes à RMC somente os municípios de Artur Nogueira, Engenheiro Coelho, Holambra, Monte Mor e Morungaba não apresentaram áreas contaminadas com risco confirmadas (ACRIs). As análises de Kernel mostram adensamento em Americana, Campinas, Nova Odessa e Paulínia, bem como para os poços artesianos e postos de gasolina. Conclusão: Os municípios com ACRIs possuem extração de água de poços artesianos, com potencial risco de contaminação por benzeno, assim, é necessário melhorar a fiscalização e a vigilância das áreas com passivo ambiental, bem como dos postos de gasolina que não possuem remediação, além da vigilância aos impactos ambientais.

Eixo Temático
  • Saúde ambiental e desastres