PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES ARACDÔNICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – 2007 A 2018.

Vol 2, 2021 - 142657
Pôster Eletrônico - PE51 - Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde (TODOS OS DIAS)
Favoritar este trabalho
Como citar esse trabalho?
Resumo

Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de acidentes aracdônicos envolvendo humanos no Estado de São Paulo (ESP) no período de 2007 a 2018. Método: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, baseado em dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação de Acidentes Aracdônicos do ESP. A população utilizada para o cálculo da taxa de incidência foi obtida por meio da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do ESP. Os dados foram analisados por meio de distribuição de frequências absolutas, relativas e taxa de incidência, utilizando-se os softwares TabWin 3.6b e Excel 2016. Resultados: Para o período estudado, o ESP obteve 46.718 casos de acidentes aracdônicos, com uma taxa de incidência de 10,89 casos para cada 10.000 habitantes; o município com maior risco foi o de Campo Limpo Paulista (688,60 casos para cada 10.000 habitantes). A zona urbana obteve maior proporção dos casos (49,53%). Dentre os casos onde o gênero da aranha foi identificado, a Phoneutria obteve maior prevalência e taxa de incidência (18,88% - 2,05 casos para cada 10.000 habitantes). Em relação ao perfil da vítima, houve prevalência da faixa etária de 20 a 39 anos (30,26%), sexo masculino (60,05%) e ensino médio completo (11,68%). Os segmentos do corpo mais acometidos foram as extremidades dos membros, sendo primeiro as mãos (20,50%), seguido pelos pés (20,34%). Conclusão: Constatou-se alta taxa de incidência de acidentes aracdônicos em humanos no ESP. Esses achados podem contribuir para tomadas de decisões pelos gestores em saúde e para políticas públicas em níveis municipais e estadual.

Eixo Temático
  • Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde