PANORAMA DA SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS AMAZÔNICAS AOS 2 ANOS-COORTE DE NASCIMENTO MINA-BRASIL

Vol 2, 2021 - 140252
Pôster Eletrônico - PE05 - Epidemiologia da saúde bucal (TODOS OS DIAS)
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Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência dos principais agravos de saúde bucal na dentição decídua, como cárie, desgaste dentário erosivo, maloclusão e defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em crianças aos 2 anos de idade. Métodos: Este estudo integra a coorte de nascimentos de base populacional MINA-Brasil (Saúde e Nutrição Materno-Infantil no Acre), no município de Cruzeiro do Sul, Amazônia Ocidental. No seguimento de 2 anos, as crianças foram submetidas à avaliação odontológica realizada por duas Odontopediatras treinadas e calibradas, utilizando-se os índices ceo-d (OMS, 2013) para cárie, O‘Brien modificado (1994) para desgaste dentário erosivo, DDE modificado (FDI, 1992) para defeitos de desenvolvimento do esmalte e Foster e Hamilton (1969) para maloclusão. Nas análises de concordância intra e interexaminador, o coeficiente kappa foi considerado excelente (K = > 0,80) para os índices investigados. Resultados: Foram avaliadas 800 crianças com idade média de 23,8 ± 1,38 meses; 51,2% eram do sexo feminino. As prevalências de cárie e desgaste dentário erosivo foram 22,7% e 3,2%, respectivamente. No total, 29,5% das crianças tinham pelo menos um dente com DDE. Em relação às maloclusões, 44,5% das crianças tinham alguma alteração na sobremordida, 43,3% na sobressaliência, 40,4% na relação canina e 4,6% tinham mordida cruzada posterior. Conclusão: Cárie dentária, DDE e alguns tipos de maloclusões têm uma prevalência relevante para a faixa etária estudada em crianças da Amazônia brasileira. O mesmo não ocorre com a prevalência de desgaste dentário erosivo.

Eixo Temático
  • Epidemiologia da saúde bucal