Para citar este trabalho use um dos padrões abaixo:
Objetivo: Identificar barreiras de acesso à atenção especializada no cuidado à HAS. Métodos: Estudo transversal em quatro municípios brasileiros do Projeto ACESSUS/UNICAMP, considerando HAS como traçadora. Entrevistou em 2016, nos serviços de cardiologia, usuários do SUS portadores de HAS. Foram realizadas amostras, com pesos, por conglomerados em dois estágios: serviços e pacientes, a partir da frequência de consultas semanais, e calculado outro peso na junção dos bancos, em função da participação relativa das amostras locais. Resultados: Num total de 2063 entrevistados, foram identificadas diferenças para as variáveis de acesso estudadas (p<0,001). Pouco mais de um terço (36%) respondeu ter esperado até 30 dias para consulta (Campinas 42,6%, Fortaleza 42,2%, Porto Alegre 62,7% e São Paulo 34,7%). Com relação ao ecocardiograma, um terço esperou até 15 dias, sendo 57% em Porto Alegre. Entre 15% e 30% relataram esperar mais de 90 dias. Do total dos entrevistados, 15,9% pagaram consulta particular para tratar a HAS (Campinas 24,6%, Fortaleza 32,6 %, Porto Alegre 29,2 % e São Paulo 13,7%). Em Porto Alegre e Fortaleza o pagamento foi associado com maior escolaridade e, maior escolaridade e raça/cor branca, respectivamente. Conclusões: Nas quatro cidades o acesso ao especialista se deu em tempo adequado, mas parte significativa dos usuários ainda aguardaram períodos mais prolongados. Em Porto Alegre, o menor tempo de espera para o especialista pode refletir maior oferta e ou melhor sistema de regulação do acesso. No entanto, ainda assim, como em Fortaleza, indicou barreiras de acesso facilitadas pelo uso privado, apresentando desigualdades.
Com ~200 mil publicações revisadas por pesquisadores do mundo todo, o Galoá impulsiona cientistas na descoberta de pesquisas de ponta por meio de nossa plataforma indexada.
Confira nossos produtos e como podemos ajudá-lo a dar mais alcance para sua pesquisa:
Esse proceedings é identificado por um DOI , para usar em citações ou referências bibliográficas. Atenção: este não é um DOI para o jornal e, como tal, não pode ser usado em Lattes para identificar um trabalho específico.
Verifique o link "Como citar" na página do trabalho, para ver como citar corretamente o artigo