CORONAVÍRUS ENDÊMICO NA VIGILÂNCIA DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NO PARANÁ EM 2019

Vol 2, 2021 - 139894
Comunicação Oral Coordenada - COC 87- INOVAÇÃO NA VIGILÂNCIA DA COVID-19
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Resumo

Objetivos: Descrever o perfil das infecções por coronavírus endêmicos, identificados pela vigilância universal da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no Paraná em 2019. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo. Foram obtidos dados do SIVEP-GRIPE do estado e descrito o perfil das infecções por coronavírus endêmicos (CE) detectados a partir de painel para vírus respiratórios por RT-PCR realizado pelo LACEN/PR desde 2015. Foi descrita a faixa etária, distribuição sazonal, letalidade e comparados os dados com os vírus respiratórios mais frequentemente identificados. Resultados: Dos 6.879 casos de SRAG notificados no Paraná em 2019, foi realizada biologia molecular em 6.227 (90,6%) com identificação de agentes virais em 49,3% das amostras (3.074). Entre os nove vírus identificados, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o influenza foram os mais frequentes (31,4% e 21,6%, respectivamente). Os CE (OC43; NL63; 229E; HKU1) ocuparam o sétimo lugar (184 casos; 5,6%) e tiveram maior circulação nas semanas epidemiológicas (SE) 25 a 29, mais tardiamente que VSR (SE 18 a 22) e influenza (SE 21 a 24). Crianças menores de 10 anos foram o grupo mais acometido pelos CE (64,7%), proporção maior que para influenza (30,1%), porém menor que VSR (90,5%). Evoluíram para óbito 17% dos casos positivos para influenza; 16% para CE; 3% para VSR. Conclusão: Embora pouco frequentes, observou-se circulação de CE entre os casos de SRAG e ocorrência de óbitos. Destaca-se a importância da vigilância laboratorial ampliada do LACEN/PR para o efetivo conhecimento dos agentes virais circulantes e avaliação de seu impacto na saúde da população.

Eixo Temático
  • Vigilância epidemiológica e vigilância em saúde