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Meu avô quer jogar no smartphone: envolvendo idosos para a criação de serious game com foco na promoção da saúde e inclusão digital.

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Nos últimos anos vemos a entrada no mundo online de pessoas com mais de 60 anos. Idosos hoje representam uma importante parcela de novos usuários em redes sociais online. Esse novo panorama tecnológico e social abre perspectivas para a criação de conteúdos específicos para essa população. Dentre as modalidades de conteúdos vemos o serious games, jogos voltados a reabilitação, para exercício das atividades cognitivas e para a qualidade de vida, com muitos exemplos de aplicações para a saúde e voltados para essa população. Esse artigo descreve as concepções iniciais de um projeto que tem por objetivo a elaboração de um game para smartphone que incorpora a população idosa desde a sua concepção até etapas de criação e avaliação. A metodologia se assenta no design participatório com a criação de um grupo focal com cerca de 15 idosos de uma instituição de ensino em Maringá, a UNATI ? Universidade Aberta da terceira idade na UEM. Como resultado esperado prevê-se a criação de roteiros, layouts e conhecimento sobre o desenvolvimento de interface, design de interação e usabilidade de uma game para e desenvolvido com a colaboração de idosos visando a sua autonomia, o aprendizado e inclusão digital e consequentemente autonomia no uso das tecnologias e qualidade de vida. O processo de criação do game será em si uma intervenção em educação que permitirá a esse grupo aprender e interagir de forma mais eficiente e segura com essas tecnologias. Essas qualidades são pontos centrais de políticas inclusivas e do Plano Nacional de Promoção da Saúde.