80340

BIOSSORÇÃO DE ATRAZINA E DIURON EM CASCAS DA SEMENTE DE MORINGA OLEIFERA LAM E OBSERVAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE COR DO ADSORVENTE NO MEIO AQUOSO

Favoritar este trabalho

A agricultura é uma significativa fonte de produção de alimentos e para que a produção seja cada vez mais lucrativa são utilizados defensivos agrícolas, os quais se usados de forma descontrolada se tornam poluentes, e dentre estes poluentes estão classificados os herbicidas, inseticidas e fungicidas. Os tratamentos convencionais de água não são eficientes na remoção de agrotóxicos da água, com isso a adsorção é considerada uma das melhores alternativas para remoção de poluentes orgânicos, considerando sua natureza universal, baixo custo e facilidade de operação. Assim, o intuito do presente trabalho foi comparar a adsorção dos herbicidas diuron e atrazina em cascas de Moringa oleifera Lam utilizadas in natura, tratadas quimicamente e termicamente e avaliar a influência da liberação de cor do adsorvente no meio aquoso. Foram variados os tempos de contato em 1, 2 e 4 horas, sendo observada impossibilidade de leitura da concentração final dos herbicidas, sendo tal fato justificado pela liberação de cor proveniente do adsorvente no meio aquoso. Em outro teste foi comprovada esta liberação de cor, que foi minimizada por processos de lavagem prévias do adsorvente. Portanto, conclui-se que as cascas de Moringa oleifera Lam possuem potencial de adsorção dos herbicidas, e os adsorventes devem passar por processos de lavagem prévia para retirada dos componentes que conferiam cor ao meio aquoso.