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Durante anos negligenciada como categoria de análises válida para a compreensão de questões sociais, as emoções têm apresentado, desde os anos 1980, uma direção renovadora nas ciências humanas, revelando uma “virada afetiva” nas pesquisas. Presente em diversas ciências, essa categoria interroga o agir social a partir da observação da circulação de emoções. O presente estudo, com base em pesquisa bibliográfica e observação empírica, aponta motivos pelos quais as emoções ficaram, por tanto tempo, ausentes ou foram negligenciadas nos ambientes de pesquisa, identifica disciplinas que historicamente a usam, as que passam a usar e o contexto que justifica essa mudança de perspectiva. Por fim, chega até a presença da categoria analítica emoção na comunicação. O objetivo é contribuir com a reflexão do campo numa época em que a análise social e dos objetos é levada a não prescindir da crítica dos afetos.
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