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Estabilização de Fratura Cervical com uso de Parafuso Cortical Associado a Polimetilmetacrilato – Relato de Caso

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Fratura ou luxação vertebral podem ser causadas pela ruptura traumática ou patológica das estruturas ósseas e/ou das partes moles de sustentação da coluna cervical, apresenta alto índice de acontecimentos na rotina clínica/cirúrgica. Os impactos por atropelamento, são os principais responsáveis pelas lesões e a gravidade está relacionada com a velocidade de aplicação da força compressiva, grau e duração de compressão, podendo se apresentar com perda parcial ou completa das funções motoras, sensoriais e viscerais. O direcionamento do caso (clinico ou cirúrgico) será baseado nos achados dos exames: físico, neurológico (teste de sensibilidade a dor superficial e profunda - integridade funcional da medula) e complementares (radiografia simples e/ou contrastada e ressonância magnética - que se mostrou superior na detecção de alterações medulares), estabelecendo assim importante correlação com o prognostico. Canino, SRD, macho, seis meses, com queixa de atropelamento. Aos exames: físico - tetraplegia e cervicalgia; neurológico – ausência de sensibilidade superficial e profunda e propriocepção nos quatro membros. A radiografia simples – instabilidade por fratura cervical (C2-C3), e a mielografia - coluna de contraste estagnada em (C2-C3). Tratamento cirúrgico foi realizado através da técnica de laminectomia dorsal, para descompressão medular, e estabilização ventral dos corpos vertebrais pela associação de parafuso cortical com polimetilmetacrilato. Foi instituído tratamento pós-cirúrgico a base de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos. Animal apresentou recuperação dos movimentos após 24 horas e deambulação com discreta ataxia 48 horas após procedimento, recebendo alta clínica em 10 dias.