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Avaliações termográfica e ultrassonográfica Power Doppler de falhas ósseas induzidas em tíbias de ovinos

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Os biomateriais estão sendo utilizados frequentemente em casos de traumas e fraturas. A utilização do Power Doppler na visualização de neovascularização e as variações térmicas da termografia auxiliam no prognóstico. Falhas ósseas foram realizadas nas tíbias de ovinos e preenchidas com biomaterial à base de quitosana, colágeno e hidroxiapatita, sendo um membro controle e um membro tratado. Foram realizadas avaliações termográficas e Power Doppler, semanalmente, por 56 dias. Não houve diferença entre o grupo biomaterial e controle na termografia, mas houve variações com relação ao tempo dentro dos grupos. Com relação à presença de vasos no Power Doppler houveram diferenças estatísticas apenas no dia 21 (p = 0,031). O Power Doppler foi realizado com duas configurações PRF 1 (1,4 kHz) e PRF 2 (6,7 kHz). Houve diferença significativa entre os grupos biomaterial e controle na PRF 1 nos dias 21 (p = 0,016) e 28 (p = 0,031), onde o grupo controle apresentou maior número de vasos. Não houve diferença estatística na avaliação com a PRF 2. Na observação cruzada entre presença de vasos e temperatura houve diferença significativa no dia 21 dos membros biomaterial, para a temperatura mínima (p = 0,049), máxima (p = 0,056) e média (p = 0,052), onde nos membros sem vasos neoformados manteve-se mais alta. A termografia e a ultrassonografia Power Doppler mostraram-se ferramentas não invasivas de avaliação pós-operatória de processo inflamatório e neovascularização, e não houve indícios de complicações relacionadas ao biomaterial.