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PESQUISA DE Escherechia Coli EM CALDOS DE CANA COMERCIALIZADOS POR CARAPEIROS NA CIDADE DE CÂNDIDO MOTA – SP

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O caldo de cana contém muitos nutrientes que servem como meio de nutrição para as bactérias, sua contaminação pode ser proveniente da cana ou até mesmo dos equipamentos utilizados na obtenção do mesmo. Os garapeiros, responsáveis pela extração do caldo de cana estão situados nas ruas das mais variadas cidades espalhadas por todo o território nacional. Sua popularidade é justificada pelo fato do caldo de cana ser uma bebida energética, barata e de sabor adocicado, podendo ser adquirida por todo tipo de pessoa, com qualquer idade. As DTAs (Doenças Transmitidas por Alimentos) são transmitidas pela ingestão de alimentos ou de água contaminada com diferentes tipos de micro-organismos, causando os mais variados tipos de sintomas. As cepas patogênicas ou oportunistas da Escherichia coli são liberadas pelas fezes dos homens e dos animais, que, devido a falta de condições higiênico-sanitárias, podem entrar em contato direto ou indireto com os alimentos, posteriormente ingeridos pelo homem, causando infecções seríssimas. A contaminação dos alimentos por E. coli, indica que tal foi contaminado após seu processamento. O presente trabalho avaliou 12 diferentes amostras de caldos de cana comercializados por vendedores ambulantes da cidade de Cândido Mota, através do método do Número Mais Provável (NMP). Primeiramente retirou-se 1 ml de caldo puro coletado e diluiu-se em água peptonada utilizando o método da diluição seriada, sendo, 10-1, 10-2, 10-3, posteriormente transferiu-se 1 ml da solução diluída para uma serie de três tubos de ensaio com tubos de duhran, invertidos, contendo caldo EC e incubadas a 45,5 °C por 24 horas. As amostras com produção de gás foram repicadas em placas de Petri com ágar Eosina Blue Metileno e incubadas a 37°C por 24 horas. O crescimento de colônias metálicas serviu para a comprovação da presença de E. coli. Realizou-se também a técnica de coloração de Gram para a observação estrutural da forma bastonete da bactéria Gram negativa. A presença de E. coli foi verificada em apenas uma amostra, totalizando 0,12% dos resultados obtidos, tornando-a insignificativa. A partir da confirmação da ausência de E. coli nas demais 11 amostras, concluiu-se que os caldos de cana analisados estão dentro dos padrões de higiene necessários para a comercialização da bebida, baseado na resolução – RDC no. 218, de 29 de 2005.