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Sistema de Indicadores de Gestão Integrada de Recursos Hídricos – Avaliação de Prosperabilidade na Região do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, Estado do Rio de Janeiro
Marina Oliveira Teixeira
Instituto Federal Fluminense
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Crie um tópicoO projeto visa apontar caminhos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em específico o ODS 6, que foca na gestão sustentável da água, com acesso universal e saneamento para todos. Como forma de alcançar os objetivos é importante utilizar uma ferramenta para indicar o nível de sustentabilidade regional. Neste estudo utilizamos a metodologia de avaliação de “prosperabilidade”. Essa palavra é uma junção dos vocábulos prosperar com sustentabilidade. Na pesquisa objetivou-se aplicar a metodologia na Região Hidrográfica IX do estado do Rio de Janeiro (Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana); testar a capacidade da utilização da metodologia como ferramenta de suporte para políticas públicas, e dar continuidade à avaliação em escala estadual. O sistema de indicadores foi construído com o intuito de apontar o quanto os sistemas socioambientais (SSA) estão próximos ou distantes das condições ideais de sustentabilidade forte, empregando sete princípios de sustentabilidade. Para cada princípio foi definido um conjunto de quatro componentes e três testes de interesse comum. A partir de dados primários (atividades de campo observação participante; reuniões com informantes-chave; e pesquisa de percepção ambiental) e dados secundários (pesquisa bibliográfica e documental), foram atribuídas notas variando de 0 a 20 para cada componente do sistema. No caso dos testes de interesse comum, a pontuação 20 é obtida apenas quando há aderência aos três testes, pontuação 10 para aderência a dois testes e 0 nos outros casos. Com a aplicação da metodologia, constatou-se que o engajamento da sociedade civil e os mecanismos de governança democrática são os principais pontos fortes e que os princípios equidade inter/ intrageracional e interconectividade entre as escalas local/nacional/global são desafios a superar. Os principais entraves são a recuperação da integridade do SSA, a melhoria na eficiência e na manutenção dos recursos, a adoção de estratégias de precaução e adaptabilidade às mudanças ambientais. Ressalta-se a necessidade de reverter o quadro de comprometimento da qualidade das águas de rios e sistemas lagunares da área em estudo, de aumentar substancialmente a porcentagem da população atendida por saneamento básico, com tratamento de esgoto sanitário e destinação final adequada dos resíduos sólidos urbanos. Assim, considera-se essencial gestão democrática e a articulação entre população, poder público e usuários dos recursos hídricos de forma a tornar factível o alcance do ODS 6 em âmbito regional.
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