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O artigo discute os deslocamentos da dor na pós-modernidade a partir de um estudo de caso da fanpage de Dorflex. Utilizamos as teorias da socioantropologia do imaginário (GOMES, 2018; MAFFESOLI, 1998, 2012, 2016, 2018, 2019; MONTEIRO, 2016; SILVA, 2012, 2017), as concepções de biopoder (FOUCAULT, 2011) e cultura terapêutica (FUREDI, 2004) e a análise de conteúdo (BARDIN, 1977). O corpus reúne 61 posts dos anos 2014 a 2019 que associam o consumo do analgésico ao entretenimento. Compreendemos que, como tecnologia do imaginário, a publicidade desloca o sentido da dor para um fenômeno passível de escolha, já que o medicamento está disponível. Dorflex é um dispositivo mágico, capaz de nos livrar dos males e nos envolver em um clima de felicidade e prazer. O uso do analgésico se torna um rito cotidiano e, ao mesmo tempo que promete a fruição da vida, impele os indivíduos a se responsabilizarem pela saúde, decorrendo em uma forma de biopoder e na consequente medicalização da sociedade. Palavras-Chave: Dor. Imaginário. Cibercultura.
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