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Este trabalho apresenta um mapeamento preliminar do cenário de exploração do trabalho de jogadores menores de idade no âmbito dos esportes eletrônicos no Brasil. O tema é enquadrado a partir de uma problematização da relação entre lazer e consumo de videogames, cujo aspecto é deformado, propomos, pelas dinâmicas econômicas, produtivas e de consumo que envolvem o mercado de jogos eletrônicos. Tomamos como objeto o ecossistema de jogadores profissionais, semiprofissionais e aspirantes ao profissionalismo no jogo para smartphones Free Fire. Com base em um exame empírico da composição das equipes da elite competitiva do jogo, apontamos a forte presença de menores de idade no mercado, e direcionamos a atenção para uma futura agenda de pesquisa mirando as camadas inferiores da profissionalização, a condição precária do jogo profissional no Brasil e o modo como contamina práticas de lazer.
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