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Bairros negros: epistemologia dos currículos e práticas pedagógica.

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A formação das cidades brasileiras no período republicano promoveu a segregação de áreas por origens das populações levando a constituição de espaços urbanos de maioria de população de pretos e pardos, que podemos designar como população negra. As populações negras sofreram fortíssimo regime de desqualificação social para o trabalho industrial e vida urbana na sociedade do trabalho livre, em oposição a regime anterior do escravismo. Os bairros negros são áreas de grande vulnerabilidade social, econômica, cultural e política e se faz necessário à discussão a cerca das necessidades curriculares e das praticas pedagógicas para estas regiões das cidades. No artigo discutimos os problemas do reconhecimento da existência dos bairros negros e em seguida sobre as propriedades educacionais levam a equidade de participação social desta população. Há um problema epistemológico da dificuldade em discutir a questão devido a entraves das ideologias da mestiçagem ou da inexistência de racismo.