Colóquio Internacional de Educação Especial e Inclusão Escolar

O presente relato ilustra uma ação pedagógica desenvolvida em uma turma de sétimo ano da Educação Básica do município de Florianópolis, que mobilizou professores e estudantes no propósito de garantir a acessibilidade ao currículo comum a todos os jovens. O respeito à diversidade dos estudantes é o que impulsiona a busca de metodologias que contemplem diferentes jeitos de ensinar, ampliando o direito de todos aprender. Essa assertiva conceitua o Desenho Universal aplicado à Aprendizagem/DUA que aliado ao modelo social de deficiência, conceito que não nega o corpo com lesão, mas entende que a falta dos apoios adequados é que evidenciam as limitações, deram suporte teórico a essa ação pedagógica. Considerado o perfil da turma, que contava com estudantes em diferentes tempos de aprendizagem e um estudante cego, estabelecer a parceria entre professor de sala de aula regular e professor da Educação Especial foi o primeiro passo para o trabalho colaborativo. Para construção de conhecimentos relativos à temática célula, um conjunto de estratégias foram oferecidas e vivenciadas e essa multiplicidade de formas ancorou a aprendizagem de vários estudantes. O impacto dessa experiência representa uma mudança no pensamento sobre o processo de ensinar e aprender, pois evidenciou a necessidade de transformar a inclusão em uma pauta de toda comunidade escolar com a constituição de uma rede de apoio à docência inclusiva.