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(Re)construção identitária e inglês como língua franca: uma experiência em meio à prática pedagógica

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Desde o final do século XX, tem havido um foco cada vez maior em correntes teóricas sobre o uso e o ensino da língua inglesa que prezam pela pluralidade (CANAGARAJAH, 2014; 2007; JORDAO, 2014; NORTON, 2013), como a noção de inglês como língua franca (ILF). Os estudos sobre identidade de professores de inglês dentro do paradigma do ILF são escassos e tendem a trazer mais discussões teóricas sobre o assunto, muitas vezes deixando de lado dados de salas de aulas e dos próprios professores. Na tentativa de ajudar a preencher essa lacuna existente, neste trabalho reportamos nosso processo de (re)construção identitária enquanto professoras de língua inglesa, no período de fevereiro de 2016 a março de 2017, quando trabalhamos em conjunto com uma turma de terceiro ano de um curso de licenciatura em Letras-Inglês com o objetivo de planejarmos e conduzirmos nossas aulas sob o paradigma do ILF. Abordamos especificamente algumas experiências vivenciadas em sala de aula, bem como nossas dúvidas e questionamentos relativos a elas. Focamos a análise em duas reuniões ocorridas no início de 2016 e uma conversa em áudio ocorrida em março de 2017, tentando mostrar nosso processo de (re)construção identitária enquanto professoras de língua inglesa.