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Neste trabalho, amostras de polietileno de alta densidade (PEAD) e polipropileno (PP) foram submetidas a degradação termocatalítica, utilizando zeólitas H-Y e H-Beta, em uma balança termogravimétrica e em um reator de batelada. Para os ensaios termogravimétricos, foram determinados os parâmetros cinéticos de energia de ativação, e para os ensaios no reator catalítico, os produtos foram coletados e posteriormente analisados por cromatografia a gás, com a finalidade de determinar a composição centesimal e distribuição dos produtos obtidos. Os materiais zeolíticos foram caracterizados através dos ensaios de difratometria de raios-X, fluorescência de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e acidez por dessorção de n-butilamina. A zeólita H-Y apresentou acidez maior que a H-Beta, consequentemente maior atividade catalítica e menor energia de ativação. Através dos resultados obtidos, pode-se concluir que é possível gerar frações de hidrocarbonetos na faixa da gasolina e óleo diesel em ambos os processos de degradação termocatalítica. Comparando com a degradação térmica, verificou-se que o uso dos catalisadores zeolíticos, além de diminuir a temperatura de degradação, contribui para que o produto final apresentasse seletividade para produtos na faixa da gasolina.
Glaucio José Gomes
Olá, pergunto sobre o interessante processo realizado no TG. No caso da análise de acidez para a zeólita H-Beta os autores relatam temperaturas de 450-700 °C. Contudo estruturas zeolíticas tipo BEA sofrem processos de desidroxilação acima de 550 °C gerando sítios de Lewis. Esse efeito é levado em consideração ao descrever o valor total de acidez?. No caso do material PP catalisado pelas duas zeólitas os autores poderiam comentar esse efeito da variação da energia de ativação que inicialmente evidencia que o material com menor acidez é o mais ativo e ao final da conversão a energia de ativação aumenta. Muito legal essa técnica utilizando TG curiosidade. Durante o processo térmico tanto a zeólita quanto o PEAD e PP foram adicionados juntos com a zeólita ou se adiciona primeiro a zeólita para tratamento térmico e o sistema é aberto para adição dos reagentes. Como é realizado esse processo. Parabéns ao grupo pela pesquisa realizada.
Atenciosamente,
Glaucio
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Antonio Araujo
Caro Glaucio, obrigado pelo interesse no trabalho desenvolvido em nosso laboratório na UFRN.
Sim, para a zeólita BEA foi considerado o processo de desidroxilação, e consequentemente a determinação da acidez total (Bronsted e Lewis).
O aumento da energia de ativação ao final da conversão está relacionado ao processo requerer mais energia para remoção de compostos mais pesados formados nos poros mais estreitos das zeólitas.
A reação é conduzida com mistura física: catalisador mais polímero.
Atenciosamente, Antonio.
Glaucio José Gomes
Agradeço a atenção Antonio.