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INTRODUÇÃO Na Atenção Primária à saúde (APS), o Agente Comunitário de Saúde (ACS), desempenha funções sustentadas nas concepções comunicativas do conhecer, acompanhar e buscar ampliar entendimento sobre o processo de saúde doença das famílias adescritas à região de atuação¹. Estes fatos demonstram a necessidade do desenvolvimento do agir comunicativo para transmissão de informações seguras para toda a equipe de saúde e famílias de acordo com os fundamentos da segurança do paciente. OBJETIVO Analisar descritivamente a comunicação entre os ACS com a equipe atuante na APS. MÉTODO Estudo transversal, quantitativo, desenvolvido em um município do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu em 2016. Participaram 79 ACS. Utilizou-se o Questionário de Atitudes de Segurança - Versão Ambulatorial, bloco dois, que avalia a qualidade de colaboração e comunicação entre os profissionais que atuam na APS, por meio de escala: Muito baixo, Baixo, Adequado, Alto, Muito alto, Não se aplica. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, sob CAAE 54069616.6.0000.5350. DISCUSSÃO A comunicação entre a categoria profissional de ACS foi satisfatória, pois 59,5% dos respondentes assinalou como alta e muito alta. Resultado positivo, pois estes são o elo direto entre os usuários e unidade e representam grande potencial de contribuição na organização dos serviços de saúde². Porém a comunicação dos ACS com outros profissionais da equipe foi avaliada como adequada (média), que caracteriza fragilidade, pois como os ACS conhecem a realidade dos usuários do serviço, tornam-se referência para troca de informações sobre a região que atuam³, sendo imprescindível que se tenha clareza na comunicação. CONCLUSÃO A comunicação clara e objetiva deve ser estimulada nas equipes que atuam na APS, pois potencializa, qualifica o serviço e contribui positivamente com a segurança do paciente.