ANAIS DO 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

INTRODUÇÃO A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos, acomete principalmente mulheres pós-menopausa e idosos. Há também outras complicações como: dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade. Seus fatores de risco são: hormonais, genéticos, tabagismo, sedentarismo e baixa ingesta de cálcio. A definição clínica baseia-se tanto na evidência de fratura como na medida da densidade mineral óssea, por meio de densitometria óssea (DMO). Porém sua utilização para rastreamento populacional amplo e aleatório não é recomendada (alto custo e baixo poder preditivo). OBJETIVO(S): - Conscientizar a população sobre os fatores de risco e complicações da osteoporose, e formas de prevenção de fraturas. - Analisar o rastreio da osteoporose na população de risco. METODOLOGIA Foram realizadas entrevistas e orientações gerais a população abordada quanto a osteoporose. RESULTADOS E DISCUSSÃO As ações ocorreram nos parques em Cuiabá-MT, sendo entrevistadas 144 pessoas, destas 63 mulheres na pós-menopausa. Ingesta de cálcio: a maioria das mulheres menopausadas (35,8%) não consome nenhuma porção diariamente. Na população geral apenas 10,9% ingere a quantidade adequada (> 3 porções [porção: 1 copo de leite ou 1 fatia de queijo). Prática de atividade física, 41,3% da população de risco mantém uma prática regular semanal, enquanto na população geral apenas 34,7% o faz. Realização da DMO: 58,7% realizaram o exame, 64,9% foram solicitados pelo ginecologista; 24,3% pelo clínico da atenção básica; 8,1% pelo ortopedista e 2,7% pelo reumatologista. CONSIDERAÇÕES FINAIS O consumo ideal de cálcio está menor que o ideal, assim como a prática regular de exercícios e o rastreio na população de risco. Portanto é de extrema importância que sejam realizadas ações de conscientização bem como uma maior atuação dos órgãos públicos de saúde para o rastreio da osteoporose na população de risco.