ANAIS DO 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

O câncer de colo uterino é um dos mais prevalentes mulheres brasileiras, com queda na incidência, mas que se mantém a níveis que preocupam e que necessitam de políticas públicas com a finalidade ter sua redução. Foi-se percebido em uma unidade básica de saúde que grande parcela das mulheres não compreendem quais são os objetivos do exame É de extrema relevância saber qual é a percepção das usuárias frente ao exame, como questões referentes ao que ele detecta, a periodicidade da realização e a população alvo de acordo com as diretrizes preconizadas pelo Ministério da saúde. Relato:Foram entrevistadas 31 mulheres.Constatou-se que o nível de ensino predominante era o ensino fundamental incompleto. Que a média da idade era de 46 anos. Foi uma abrangência de 93,5% das mulheres que já haviam realizado pelo menos uma vez o exame. Referente às IST, 96,7% acham que o exame serve para o rastreio e que estão livres dessas infecções. 93,5% das usuárias compreendem que o exame serve para rastreio de câncer de colo uterino. 50 % compreendem sobre a periodicidade da realização do exame. Quanto a idade limite preconizada pelo ministério da saúde, 83,9% souberam informar. Quanto ao início da realização do exame 77,4% dizem saber tal informação. Quanto a repetição do exame para verificar vaginoses e vaginites 80,6% das entrevistadas acreditam que se deva realiza-lo novamente, mesmo tendo sido feito em período curto o último exame. Conclusão: Os dados descritos coloca em questão um problema na promoção da saúde, uma vez que a percepção que as usuárias possuem do exame Papanicolau não confere ao seu real objetivo. Elas possuem informações errôneas o que leva a ter outros possíveis focos de infecções e doenças pela falta de informação correta. Logo, é necessário dos profissionais articularem a difusão das informações precisas para as usuárias.