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Introdução: A transição demográfica e epidemiológica brasileira favorece o aumento dos casos de óbito e adoecimento da população por doenças e agravos não transmissíveis, dentre elas o câncer. De acordo com o INCA, haverá 600 mil novos casos de câncer para cada ano do biênio 2018-2019. Em vista disso, há a necessidade de capacitar os profissionais da área da saúde para lidar com este novo paradigma, em especial os Agentes Comunitários da Saúde (ACS), para orientarem de forma adequada as famílias quanto a utilização dos serviços de saúde disponíveis, dentre eles a Atenção Especializada em Oncologia. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos Agentes Comunitários da Saúde sobre os componentes da Atenção Especializada em Oncologia. Metodologia: Pesquisa transversal, descritiva, com amostragem de conveniência, realizada por meio de aplicação de questionário. Contou-se com a participação de 36 ACS, pertencentes as Unidades Saúde da Família da Condor (n=11), Riacho Doce (n=8) e Terra Firme (n=17), localizadas em Belém do Pará. Resultados: Dos voluntários, 63.9% (n=23) afirmaram desconhecer o significado de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) e 72.2% (n=26) de Centro de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia (CACON) e Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (CRACON). Contudo, ao se pedir para correlacionar o significado de cada organização com sua respectiva função, apenas 8.3% (n=3) sabiam o significado de UNACON e de CRACON e 11.1% (n=4) o de CACON. Conclusão: Necessita-se estimular a educação permanente dos ACS para saberem lidar com as novas demandas populacionais, em especial os pacientes oncológicos, englobando a aquisição/atualização de conhecimentos sobre a temática. Desse modo, poder-se-á garantir informações de qualidade à comunidade assistida por eles.
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