ANAIS DO 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

INTRODUÇÃO O câncer de pele é dividido basicamente em dois tipos, os cânceres melanoma, e os não-melanoma, sendo os principais fatores de risco, a genética, a exposição solar contínua e prolongada, história familiar e maus hábitos de proteção solar. Quando analisados diferentes setores da população, notam-se divergentes índices de indivíduos que fazem uso de fotoproteção. Um estudo feito com universitários evidenciou que apenas 45,2% utilizam um fotoprotetor diário, sendo a média da população brasileira em geral de 31%. OBJETIVO Analisar comparativamente os hábitos e cuidados tomados quanto à exposição solar por três diferentes tipos de população em Cuiabá-MT. METODOLOGIA: Foi aplicado um questionário com universitários, pacientes da Unidade Básica de Saúde e transeuntes do parque Tia Nair, investigando-se os métodos de proteção solar. RESULTADOS E DISCUSSÃO Coletados 521 questionários: 206 universitários, 101 pacientes da UBS, 214 transeuntes. Sobre o uso de barreiras físicas: a maioria (58,3%) dos universitários nunca o faz enquanto na UBS 73,3% o faz diariamente ou eventualmente. Sobre uso do filtro solar: na UBS 44,6% disseram nunca usar, já no parque e na universidade (65% e 75,5%) afirmaram fazer uso diário ou eventual. Sobre o motivo da não utilização: no parque 20% não considera importante, já a questão financeira foi o principal motivo na UBS (25,5%) e entre os universitários (20%). Nas 3 populações a região do corpo onde mais se utiliza o filtro é o rosto (84,3% até 98,3%) e de 21,8% a 32,8% utiliza o produto com cor de base. CONCLUSÃO Com este trabalho conclui-se que os métodos de prevenção do CA de pele são insuficientes na população como um todo. Também deve-se ressaltar a importância de da realização de estudos comparativos como este para a elaboração de estratégias de intervenção com enfoque nas particularidades de cada público-alvo, visando assim a obtenção de melhores resultados.