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A complexidade do manejo de multibordidades em pacientes com transtorno mental grave (TMG) é um tema complexo e frequentemente abordado no campo da psiquiatria. No entanto, há pouca discussão no âmbito da Medicina de Família e Comunidade / APS. O trabalho analisa a prevalência de diabetes mellitus (DM) e de rastreamento da saúde da mulher (colpocitológico e mamografia) em uma população com TMG acompanhada concomitantemente no Centro de Atenção Psicossocial João Ferreira (CAPS JF) e na Clínica da Família Zilda Arns (CFZA), no município do Rio de Janeiro. Por meio da análise retrospectiva de prontuário eletrônico, foi comparado o acompanhamento clínico entre pessoas cadastradas simultaneamente no CAPS JF e na CFZA, em relação ao total de cadastrados na CFZA. Do total de 1600 pessoas cadastradas no CAPS JF, até agosto de 2018, 422 também estavam sendo acompanhados na CFZA, foram selecionados para o estudo 286. Ao se comparar a prevalência de DM da população CAPS JF/CFZA com a população geral da CFZA, nota-se que se está compatível com os dados da literatura internacional, exceto quando se analisa especificamente o gênero masculino, abaixo do esperado. Em relação à sáude da mulher tanto o colpocitológico, quanto a mamografia estão não só aquém do preconizado pela OMS, mas também aquém da taxa de rastreamento de mulheres cadastradas apenas na CFZA. Os resultados corroboram a literatura no que tange à negligência do cuidado clínico para usuários com TMG. Há a necessidade, portanto, de busca ativa de qualidade por parte da equipe de saúde da família para este grupo populacional específico, além de ações intersetoriais entre as gerências de ambos os serviços no intuito de evitar iniquidades em saúde.
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