ANAIS DO 15º CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE

Introdução: O contato com Atenção Primária na formação médica é necessário para reconhecimento do ponto de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e local de cuidados de saúde para a maioria das pessoas, incluindo ações em promoção da saúde, prevenção e serviços clínicos à população (GIOVANELLA, 2012). De modo a agregar conhecimentos adquiridos no curso, a Unidade Básica de Saúde (UBS) é vivenciada, durante a graduação de Medicina, em momentos distintos. Objetivo: Relatar vivências dos acadêmicos, no contexto da saúde primária, em diferentes estágios da graduação. Descrição da Experiência: No primeiro semestre, os estudantes têm a prática de Atenção Primária acompanhando profissionais na UBS Casemiro Lima Filho,na cidade de Fortaleza - CE. Nesse cenário,os graduandos têm o papel de observador atento das consultas médicas. No sétimo semestre,os acadêmicos retornam à mesma UBS e têm a oportunidade de uma prática mais ativa, com a realização da anamnese e do exame físico dos pacientes, junto ao professor orientador. Após o atendimento, os alunos participam da discussão dos casos e elaboram os possíveis diagnósticos e planos terapêuticos. Discussão: Com o desenvolvimento de competências ao longo da graduação, os estudantes sentem-se mais seguros na vivência do SUS. Os conhecimentos adquiridos tornam possível que se tenha uma postura mais proativa no atendimento, mudando a posição de ouvintes para agentes no contato com o paciente. No sétimo semestre, o entendimento sobre Atenção Primária se aprofunda, permitindo ao acadêmico ter maior dimensão da importância dessa experiência para sua graduação. Conclusão: Ao avaliar e comparar essas atividades, percebe-se que a maturidade e o conhecimento adquirido no curso são indispensáveis para um dimensionamento da prática em saúde primária. Com essas ferramentas, o acadêmico fica apto a criar um maior vínculo com o serviço e a entender seu papel junto à equipe multiprofissional e à população.