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ESTADO DA ARTE DA COLEÇÃO DE ANFÍBIOS DO MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – MHNBA

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A coleção de anfíbios do Museu de História Natural da Universidade Federal da Bahia (MHNBA) foi criada em 1988 e cresceu significativamente na última década. No ano de 2002 a coleção totalizava 104 espécimes, em 2008 7.894 e correntemente 14.826 espécimes de anfíbios tombados (outros 1.000 espécimes aguardam tombamento), estando com 96% dos espécimes informatizados em banco de dados digital (MS Access). A coleção dispõe de acervo de tecidos animais (1.478 amostras), fonoteca (761 arquivos digitais) e inicia a formação de coleção de girinos. O acervo de anfíbios do MHNBA possui representantes de duas ordens, 19 famílias, 59 gêneros e 219 espécies (táxons com identificação duvidosa não foram contabilizados), oriundos de 19 estados brasileiros, mas com 94% do acervo representado pela fauna baiana (ca. 130 municípios), o que reforça sua grande representatividade regional. Ordem Anura (número de espécies entre parêntesis): Aromobatidae (1), Brachycephalidae (3), Bufonidae (15), Centrolenidae (2), Ceratophryidae (1), Craugastoridae (6), Cycloramphidae (6), Hemiphractidae (4), Hylidae (103), Hylodidae (3), Leptodactylidae (32), Microhylidae (15), Odontophrynidae (10), Phyllomedusidae (11), Pipidae (1), Ranidae (1). Ordem Gymnophiona: Caeciliidae (1), Typhlonectidae (2), Siphonopidae (2) A coleção abriga séries-tipo das seguintes espécies: HOLÓTIPOS, oito espécies: Aparasphenodon arapapa, Bokermannohyla capra, Chiasmocleis sapiranga, Phasmahyla timbo, Phyllodytes megatympanum, Proceratophrys minuta, P. sanctaritae e Scinax montivagus; PARÁTIPOS, 10 espécies: seis espécies referidas entre os holótipos (exceto A. arapapa e P. megatympanum), Bokermannohyla diamantina, Brachycephalus pulex, Pithecopus nordestinus e Scinax cretatus. A coleção de anfíbios do MHNBA comporta 20,3% das espécies ocorrentes no Brasil, 77% das ocorrentes na Bahia e está entre as maiores coleções regionais de anfíbios do Nordeste do Brasil. O acervo encontra-se organizada taxonomicamente, espécimes acondicionados em potes de vidro padronizados, armazenado em arquivos deslizantes em ambiente climatizado, protegido da luz ultravioleta, normatizado por regulamento interno, curado por taxonomista herpetólogo e gerenciado por biólogo e funcionários técnico-administrativos.