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A Herpetologia brasileira foi historicamente ocupada por homens, os quais tornaram-se as principais referências nos estudos sobre o assunto. Com o avanço do feminismo, mulheres conquistaram posições antes tratadas como masculinas, tornando-se numerosas na ciência e trabalhos de campo, mas tendo baixa representatividade em determinados espaços. As redes sociais podem refletir a realidade sobre esse assunto e ainda serem usadas como ferramenta na divulgação científica e educação ambiental, principalmente na área de Herpetologia, a qul possui como grupos alvo répteis e anfíbios, dos quais a maioria das espécies é marginalizada e discriminadas pela população. Observamos que a representatividade feminina na divulgação científica de Herpetologia é baixa e que, mesmo nos grupos do Facebook, as mulheres não se manifestam ou participam de forma mais ativa por medo ou por acharem a própria opinião desnecessária, fenômeno explicado pela “síndrome da impostora”. Observando esses pontos, criamos o projeto Herpetologia Segundo as Herpetólogas, uma página de Divulgação Científica e Educação Ambiental administrada por herpetólogas para divulgar a atuação e produção feminina nesse campo e sensibilizar a população sobre a conservação dos répteis e anfíbios de forma simples, informativa e lúdica. Em quatro meses o projeto soma 2.190 seguidores no Facebook, 2.119 no Instagram e 158 no Twitter, tendo alcançado uma considerável interação com um público diverso, mostrando que no Brasil existe Herpetologia de qualidade, sobretudo feita por mulheres, e que a relação entre academia e sociedade pode ser uma importante aliada na conservação da herpetofauna brasileira.
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